Nesta quarta-feira (1º), Portugal declarou estado de calamidade ao detectar 14 casos da nova variante Ômicron do coronavírus. Com isso, o país passará a aplicar maior controle nas fronteiras e nos aeroportos, exigência de testes negativos de Covid-19 para entrada em estabelecimentos noturnos, entre outras medidas.

A cepa Ômicron foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como preocupante e vem preocupando agências sanitárias de todo o mundo por conta do alto grau de mutações apresentadas — 50 ao todo.

Ainda não é possível mensurar o perigo da nova variante, mas cientistas estão trabalhando para identificar possível eficácia das vacinas disponíveis e nível de transmissão da Ômicron. A cepa já foi identificada em outros países europeus e também no Brasil.

Portugal é atualmente o segundo da Europa com maior número de registros da cepa, que foi primordialmente identificada na África do Sul. O estado de calamidade que entrou em vigor hoje está abaixo apenas do estado de emergência, que foi utilizado, por exemplo, para decretar confinamentos.

A medida ficará em vigor, pelo menos, até 20 de março. Até lá, os certificados digitais e de vacinação serão constantes no cotidiano da população lusa, sendo obrigatória sua apresentação para acesso a restaurantes, pontos turísticos, eventos com assento marcado, academias, cassinos, bingos, entre outros.