Economia e mercado 20 Out
O Brave, um dos navegadores que prometem a máxima privacidade para os dados de seus usuários, recebeu uma atualização em sua versão para iOS nesta quinta-feira (19). Entre as novidades, o browser passou a contar com uma “Central de Privacidade” que exibe a quantidade de rastreadores bloqueados de sites visitados.
A versão 1.38 acrescenta também melhorias no bloqueio do “fingerprinting” ou “impressão digital do dispositivo”, uma técnica de rastreamento utilizada por vários sites que levanta questões sobre a privacidade das informações de usuários, tais que podem incluir o tipo de dispositivo usado, dados de navegação, entre outros.
O Brave para iOS promete dificultar as intenções de sites que abusam do fingerprinting ao randomizar os dados de APIs que podem ser rastreadas. Antes disso, para impedir o rastreio, o navegador oferecia a opção de desabilitar essas APIs, mas isso causava problemas de compatibilidade e “quebrava” diversas páginas da web acessadas.
O terceiro destaque da atualização do navegador é a visualização do certificado de segurança que atesta a legitimidade do site. Esse recurso já estava disponível para o PC e Android, mas finalmente chega ao iOS para garantir que o usuário não está visitando a cópia maliciosa de um site que frequenta — prática comum em ataques de phishing.
Para verificar a autenticidade de um site, basta tocar no ícone do cadeado presente no canto superior esquerdo da barra de endereços. O layout exibe também a data de validade do certificado e outras informações sobre a página visitada.
O Brave está disponível para todas as plataformas, mas alguns recursos são testados inicialmente em distribuições selecionadas. Em novembro de 2021, por exemplo, o navegador ganhou uma carteira digital de criptomoedas para a versão desktop.
Você é usuário do Brave? Como está sua experiência com o browser? Comente abaixo!
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