Gradiente 24 Out
O Apple Watch já salvou a vida de muitas pessoas em situações de emergência, como foi o caso de uma mulher que quase se afogou em um rio nos EUA. Desta vez, o relógio ajudou a diagnosticar um tumor raro e mortal em uma senhora de 67 anos chamada Kim Durkee, que mora nos Estados Unidos.
Segundo a dona do Apple Watch, o relógio emitiu diversos avisos dizendo que ela estava sofrendo de fibrilação atrial (AFib) no fim de maio de 2022.
A fibrilação atrial ocorre quando as camadas superiores do coração, chamadas átrios, apresentam ritmo fora de sincronia, de forma acelerada e irregular, resultando em diversos danos ao organismo devido à má circulação sanguínea.
A princípio, Kim diz que recebeu as notificações do relógio por 3 noites seguidas e desconfiou da precisão do relógio e pensou:
Quer saber, vou para o pronto-socorro; se eles disserem que não é nada para se preocupar, vou jogar o relógio fora.
Entretanto, Kim não contava que o Apple Watch estava certo e havia detectado o ritmo irregular causado por um mixoma, um tipo raro de tumor cardíaco que cresce rapidamente restringindo o fluxo de sangue para o coração, causando um derrame.
O mixoma que já tinha 4 cm de comprimento foi removido pelos médicos do Hospital Geral de Massachusetts em 27 de junho após 5 horas de cirurgia, que consideraram o alerta do relógio essencial, pois Kim certamente teria morrido se o tumor não fosse removido rapidamente.
Agora Kim afirma que nem pensa em deixar de usar o seu relógio, que foi comprado com a intenção de apenas monitorar exercícios físicos. No momento, a paciente está em repouso na sua casa no norte do Maine, onde ela encerrou a entrevista à WBZ-TV dizendo WBZ-TV dizendo:
Eu me considero muito sortuda de estar aqui e falar com você.
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