Economia e mercado 12 Ago
A chegada das AirTags facilitaram a busca por objetos perdidos, mas também inaugurou uma era que consiste no rastreamento e invasão à privacidade de pessoas a partir de dados fornecidos pelo dispositivo da Apple. Embora a fabricante tenha introduzindo barreiras de segurança para impedir essa forma de uso, são comuns relatos de usuários perseguidos através do aparelho.
Nesta semana, um homem foi preso sob a acusação de utilizar o dispositivo para monitorar os passos de sua ex-namorada. Segundo informações, Christopher Paul Trotman, de 41 anos, escondeu o objeto no carro usado pela mulher e passou a enviar mensagens cotidianamente afirmando saber os locais visitados pela vítima.
De acordo com a mulher, ao adquirir um novo iPhone recebeu uma notificação informando sobre a existência de uma AirTag nas proximidades, aviso criado pela Apple para que o rastreador possa ser facilmente identificado por outras pessoas, evitando que seja escondido e usado para perseguição.
Após o alerta, a vítima desconfiada começou a procurar pela casa e objetos pessoais em busca do dispositivo, que estava escondido sob o para-choque traseiro de seu carro. Com o objeto em mãos, a vítima foi até a delegacia de Swansea, no País de Gales, e notificou o caso de abuso para que seu ex-companheiro fosse investigado.
As autoridades locais constataram que Trotman havia adquirido as AirTags por meio de sua conta da Amazon e desde então estava rastreando sua ex-namorada. Ele foi detido preventivamente e condenado a 9 anos de reclusão, mas foi solto após cumprir parte de sua pena.
Apple iPhone 13 Pro
Apple iPhone 13
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