Tech 01 Ago
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconheceu a monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, como uma emergência de saúde global e agora o Brasil ficou em destaque por se tornar o país com mais mortes pela doença no mundo.
A classificação mudou após a confirmação da morte de um homem de 33 anos no último sábado (22). A vítima sofria com comorbidades e morava na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, e estava internado em Belo Horizonte.
Esta é a terceira morte pela monkeypox registrada no estado de Minas Gerais, mas um quarto óbito pela doença já está em investigação, o que pode elevar o total de vítimas da doença no Brasil para nove.
Até o momento, foram registrados três óbitos em Minas Gerais, dois em São Paulo e mais três no Rio de Janeiro. Confira abaixo os estados com maior quantidade de casos de monkeypox no Brasil:
- São Paulo: 4.012 casos
- Rio de Janeiro: 1.203 casos
- Minas Gerais: 553 casos
- Goiás: 534 casos
- Ceará: 440 casos
No total, 9.045 casos de monkeypox já foram confirmados e 5.077 estão sob suspeita no Brasil, de acordo com o Informe nº 91 do Ministério da Saúde divulgado ontem, em 25 de outubro de 2022.
Falando a nível global temos os seguintes números:
- Brasil: 8 óbitos
- Nigéria: 7 óbitos
- Estados Unidos: 6 óbitos
- Gana: 4 óbitos
- Camarões e Espanha: 2 óbitos cada
Em número de casos confirmados, o Brasil fica em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, que já registraram 28,1 mil casos de varíola dos macacos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a monkeypox está na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Isto significa que todo caso confirmado, negativado ou inconclusivo deve ser notificado em até 24 horas ao Ministério da Saúde.
No total, há 31 laboratórios de referência no Brasil qualificados para fazer o teste para detecção da doença, sendo 27 membros do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacens) dos estados, laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além dos laboratórios da Fiocruz no Rio de Janeiro, no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas em Belém (PA).
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