Samsung 25 Out
A promotoria sul-coreana acusou formalmente quatro atuais e ex-funcionários da Samsung de roubar tecnologias da empresa para vender para concorrentes do mercado de semicondutores.
A acusação foi apresentada a um tribunal de Seul na manhã desta quinta-feira, sendo que uma ordem de prisão foi expedida para dois ex-engenheiros e dois ex-pesquisadores.
O Ministério Público afirma que eles agiram em conjunto e violaram a lei de proteção de tecnologia industrial da Coreia do Sul.
Um dos ex-funcionários vazou documentos sigilosos para uma empresa chinesa de consultoria:
Ele trabalhava no campo de semicondutores e foi acusado de vazar um manual de operação de um projeto para um sistema de água ultrapura. O vazamento aconteceu em agosto de 2018 enquanto ele estava tentando encontrar um novo emprego.
De acordo com a denúncia, após conseguir emprego nessa empresa chinesa, o engenheiro usou os materiais roubados da Samsung para montar um sistema de água ultrapura, algo que é extremamente necessário para produzir chips.
A Samsung afirma que gastou cerca de US$ 21,2 milhões desde 2006 para desenvolver esse sistema que foi vazado.
Um outro ex-funcionário vazou arquivos que funcionam como um manual de instruções para fabricação de chips para a Intel. Esse caso aconteceu enquanto ele ainda trabalhava na Samsung e esperava para ser contratado pela empresa americana.
Ele acessou os arquivos, tirou fotos e compartilhou com a sua nova empresa.
O caso ainda não foi julgado, mas ele também pode servir para a Samsung processar suas concorrentes por uso ilegal de suas tecnologias.
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