
Curiosidade 25 Jan
27 de janeiro de 2023 48
Atualização (27/01/23) - JB
Japão e Holanda devem se juntar aos Estados Unidos na imposição de sanções contra o envio de máquinas de chips para a China. A informação foi revelada pela Bloomberg após consultar mais de uma pessoa que conhece o assunto e está envolvida com as negociações.
De acordo com essas fontes, a Casa Branca quer "minar a capacidade de Pequim de construir a sua própria indústria de chips". Com isso, a empresa ASML Holding deve ficar impedida de vender máquinas de litografia ultravioleta para fabricantes chinesas.
Além disso, a Nikon Corp também deve impedir o envio de equipamentos para a China.
Comentando o assunto, o CEO da ASML, Peter Wennink, fez um alerta importante. Para ele, esses constantes bloqueios implementados pelos EUA podem acabar levando a China a desenvolver as suas próprias máquinas de chips.
Como consequência, a ASML e outras companhias do setor podem ganhar concorrentes chinesas no médio prazo, algo que é ruim para os negócios.
Isso levará algum tempo, mas, eventualmente, os chineses chegarão lá.
Texto original (13/01/23)
Os Estados Unidos devem começar a executar uma série de medidas que buscam sufocar a capacidade tecnológica da China. Para isso, o país precisará do apoio dos Países Baixos e Japão, mas fontes indicam que a negociação vai ser muito mais difícil que o imaginado.
De acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, os dois países não pretendem impor sanções "imediatas" contra a China. Isso porque as empresas ASML e Tokyo Electron - maiores vendedoras de máquinas para produção de chips - não estão dispostas a perder um mercado tão grande quanto a China.
Recentemente, a ASML chegou a chamar de "hipocrisia" o plano da Casa Branca, uma vez que foi descoberto que algumas empresas estadunidenses continuavam fornecendo equipamentos para os chineses.
As próximas reuniões entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o primeiro-ministro da holandês, Mark Rutte, devem acontecer na terça-feira (17).
No entanto, nem mesmo os assessores mais próximos de Biden acreditam que Países Baixos e Japão vão prometer muita coisa.
essas visitas não resultarão em anúncios imediatos e são parte das nossas conversas em andamento sobre essas questões.
Com isso, um acordo ainda está longe de ser oficializado, mesmo com o departamento de comércio dos EUA prometendo resolver tudo "no curto prazo".
Cabe lembrar que, enquanto EUA e aliados continuam discutindo o assunto, fabricantes chinesas de chips podem continuar comprando equipamentos da ASML, por exemplo.
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