20 Agosto 2024
Um grupo de empresas de semicondutores da Europa pediu formalmente que a União Europeia reconsidere as sanções que planeja contra chips baratos chineses e o intercâmbio na produção de componentes.
Segundo a SEMI, o bloco europeu também deveria impor o mínimo possível de restrições ao investimento externo em tecnologia de chips feitas por empresas sediadas na Europa.
Isso porque fontes revelaram que os legisladores da UE querem impedir que empresas como ASML, NXP e ASM façam investimentos diretos na produção de chips e máquinas em território chinês.
Conforme apurado pela Reuters, a União Europeia tem sido pressionada pelo governo dos Estados Unidos para que os países do bloco deixem de produzir uma série de chips e outros equipamentos avançados na China.
Contudo, por mais que a Casa Branca ameace até mesmo usar medidas mais duras, o parlamento europeu só deve votar um projeto do gênero em meados de 2025.
Comentando o assunto, a SEMI acredita que esses bloqueios comerciais podem encarecer a produção de chips.
As empresas europeias de semicondutores devem ser o mais livres possível em suas decisões de investimento ou correm o risco de perder sua agilidade e relevância.
Outro problema relatado pela SEMI é que as novas regras europeias devem forçar as empresas da associação a divulgar informações confidenciais aos governos.
Encorajamos a Comissão Europeia a abordar ainda mais esses aspectos e não infringir a capacidade das empresas multinacionais europeias de realizar os investimentos necessários para sustentar suas operações.
Por fim, a SEMI ainda alerta que as restrições à cooperação em pesquisa transfronteiriça é uma ação totalmente equivocada.
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