Samsung 18 Dez
Parece que o mercado de smartphones piratas está enfrentando uma queda no mercado pela primeira vez desde 2020. A comercialização deste tipo de smartphone começou a ser mais evidente dentre 2020 e 2023, com aumentos significativos. Em média, eram vendidas cerca de 4 milhões de unidades anualmente entre 2021 e 2022.
Contudo, esse número “tímido” saltou para incríveis 10,9 milhões de unidades vendidas em 2023. Com uma maior fiscalização por parte da Anatel, esse número parou de crescer e apresentou uma primeira queda em um período de quatro anos.
Ainda em 2023, quando houve um aumento significativo de celulares piratas no mercado, esses aparelhos não homologados acabaram registrando uma porcentagem de 25% de vendas no nosso mercado, enquanto o mercado de dispositivos oficiais sofreu uma queda de 42,3 milhões de unidades vendidas para 32 milhões.
Agora, os dados recolhidos pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) mostram que o número de 10,9 milhões caiu para 8,3 milhões. A associação também espera que 2025 esse número continue em queda, indo para 5,2 milhões de aparelhos ou reduzindo a porcentagem para 14%.
Humberto Barbato, presidente-executivo da Abinee, comentou em uma coletiva de imprensa ontem (12/12) sobre o atual cenário. Confira:
Os números são dramáticos, mas poderiam ser piores se não fosse a atuação que tivemos do ano passado para cá. A Anatel tem nos ajudado bastante. É um trabalho bem-sucedido, mas que não tem prazo para terminar. Ano que vem continuarei me empenhando muito e viajando semanalmente para Brasília para tratar desse assunto.
Importante lembrar que, há alguns meses, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou uma medida que por sua vez estipulava uma multa diária de valor considerável para os marketplaces que veicularem anúncios de smartphones que chegaram por meio de contrabando no país.
Grandes e-commerces, como Magalu e Shopee, foram multadas devido a aparelhos vendidos sem serem homologados pela Anatel. A Abinee também destaca a participação da Receita Federal, Ministério da Justiça e Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) nessa luta contra os aparelhos.
E aí, o que acha dessas ações e mudanças que estão visando a proteção do consumidor no mercado brasileiro? Aproveite e confira mais notícias sobre smartphones.
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