Economia e mercado 19 Dez
Atualização (09/01/2025) - YB
O mês de janeiro será crucial para o TikTok, visto que a rede social chinesa de vídeos já confirmou que encerrará suas atividades no país caso o seu banimento, decretado no governo de Joe Biden, não seja suspenso ou prorrogado pela Suprema Corte dos Estados Unidos.
O julgamento do caso acontecerá nesta sexta-feira (10/01), 9 dias antes do prazo final estabelecido (19/01) pelo governo norte-americano para que a ByteDance, empresa-mãe do TikTok, vendesse a plataforma no país. Donald Trump, que assumirá a presidência muito em breve, está tentando negociar a suspensão do banimento.
Como mencionado anteriormente, o presidente, que era a favor do banimento, mudou de lado e agora busca a suspensão do prazo dado para o TikTok para resolver o problema de por meio de “resolução política”.
Com um prazo extremamente apertado, os juízes deverão não só ouvir o apelo do atual presidente, como devem argumentar com a própria ByteDance e TikTok, além de todo o público e influenciadores com contas ativas na plataforma, que por sua vez serão representados pelo professor de Direito de Stanford Jeffrey Fisher.
Caso não haja solução e a Suprema Corte não impeça o prazo atual, o Departamento de Justiça do governo de Donald Trump será o responsável por aplicar a nova lei que impede o funcionamento da rede social.
Os advogados que representam o TikTok e a ByteDance argumentam que o novo governo pode ajudar a tornar menos severas as consequências da nova lei caso não haja outra opção. Tendo em vista toda a pressão do TikTok, dos usuários e muitos memoriais que os apoiam, assim como o presidente, o tribunal precisa deve acabar votando para anular a lei.
Vale destacar que os democratas e seus apoiadores falam sobre a restrição à propriedade estrangeira de estações de rádios e mais setores econômicos para justificar a contenção do “avanço da influência chinesa” com a proibição do TikTok.
Aproveitando o momento e como o prazo se mostra cada vez menor, o Project Liberty, do famoso ex-proprietário do time de basquete Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, e seu consórcio parceiro no movimento The People’s Bid, afirmaram que fizeram uma proposta formal nesta quinta (09/01) para adquirir ativos da rede social nos EUA.
McCourt não divulgou qual foi o valor oferecido pela plataforma e aproveitou para dizer que está interessado em fazer com que milhões de usuários continuem fazendo uso da rede social sem problemas no país. Veja mais novidades do TikTok aqui.
Economia e mercado 18 Dez
Segurança 18 Dez
Texto original - 28/12/2024
Trump quer impedir que TikTok seja banido nos EUA
Donald Trump ainda não assumiu a presidência dos EUA oficialmente, mas já tem trabalhado em diversas promessas e até mesmo já buscando resolver alguns conflitos existentes no país, como o possível banimento do TikTok nos EUA. O atual presidente eleito pediu à Suprema Corte do país que o deixe “salvar” o TikTok do banimento.
Parece que Trump visa impedir a proibição da rede social de vídeos no país com a ajuda de “meios políticos quando assumir o cargo”, algo que acontecerá somente no dia 20 de janeiro do próximo ano, um dia após o prazo máximo dado à ByteDance.
Levando em consideração toda a postura do presidente em relação à China e seus produtos que chegam aos EUA, é uma surpresa saber que o republicano pediu para que a Suprema Corte, que o TikTok recorreu recentemente, o deixe negociar um acordo que possa salvar o TikTok do banimento nos EUA.
Ao que tudo indica, esse acordo pode ser uma forma de impedir o banimento sem obrigar que a ByteDance venda a plataforma no país norte-americano. O projeto de lei aprovado no Congresso e sancionado por Biden exigiu a venda da plataforma até o dia 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump.
No processado enviado à Suprema Corte, Trump solicita que o prazo final do projeto de lei que proibirá a plataforma em solo americano seja suspensa, pois ele afirma que seu acordo “eliminaria a necessidade de esta Corte decidir a questão historicamente desafiadora da Primeira Emenda apresentada aqui na base atual e altamente expedita”.
O republicano afirma que ele ter mais de 14 milhões de seguidores é um fator que o ajuda a “avaliar a importância do TikTok como um meio único para a liberdade de expressão, incluindo discurso político essencial”. Trump também mencionou o que aconteceu no Brasil ao falar sobre os perigos de proibir uma plataforma de mídia social.
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