
Segurança 09 Jan
14 de janeiro de 2025 8
Desde os últimos dias de 2024 até este início de 2025, começou a circular um boato sobre falsa cobrança de imposto sobre o Pix, devido a algumas alterações nas regras de notificação das instituições financeiras à Receita Federal. Como perigo adicional, a Fake News passou a ser explorada para a aplicação de golpes.
O que contém este novo golpe e como se proteger dele e de situações do tipo? O Detetive TudoCelular explica em detalhes a você agora.
O golpe mais disseminado nos últimos dias simula um contato da Receita Federal por meio do WhatsApp, com um texto que procura fazer vítima ao usar a Fake News que diz que o Pix passou a ser taxado.
O conteúdo induz a vítima a pagar um boleto bancário na quantia de R$ 845,20 por ter utilizado mais de R$ 5 mil em Pix, sob a falsa alegação de bloqueio total do CPF, caso a pessoa não quite esse valor. Confira a imagem a seguir:
Existem algumas formas de detectar especificamente esse golpe. Um deles é o fato de a mensagem explorar uma desinformação. A presença de Fake News é algo aproveitado por golpistas por atrair justamente o indivíduo que, por ter acreditado no boato, possui mais chances de cair na armadilha da fraude.
A outra maneira está no contato. A Receita Federal não entra em contato por meio do WhatsApp, fora a presença de um emoji de “check” ao lado do nome do contato do golpista, para simular um sinal de verificação.
No caso do texto, é possível notar erros de português, como a expressão “a seguir” escrita de forma errada com o acento grave.
Em nota divulgada no último dia 9 de janeiro, a Receita Federal já havia alertado para a presença de golpes que exploram o boato. Ela alerta no comunicado que seu nome tem sido explorado juntamente com desinformações sobre a fiscalização.
“A Receita Federal vem a público alertar a população sobre uma nova tentativa de golpe que está circulando e utilizando indevidamente o nome da instituição para dar credibilidade à fraude. Criminosos estão aproveitando a onda de fake news relacionadas à fiscalização da Receita Federal sobre transações financeiras para enganar cidadãos e aplicar golpes.”
Receita Federal
No mesmo comunicado, a Receita negou a taxação do Pix e reforçou que a Constituição Federal não permite qualquer cobrança de tributo sobre movimentações financeiras no país.
Além disso, acrescentou que a mudança significa uma “atualização no sistema de acompanhamento financeiro”, para inserir os meios de pagamento mais recentes na declaração feita pelos bancos e fintechs.
“Atenção!
NÃO EXISTE TRIBUTAÇÃO SOBRE PIX, E NUNCA VAI EXISTIR, ATÉ PORQUE A CONSTITUIÇÃO NÃO AUTORIZA IMPOSTO SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA.
A Receita Federal, portanto, NÃO cobra e JAMAIS vai cobrar impostos sobre transações feitas via PIX. O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento.”
Receita Federal
Vale destacar que, antes da alteração, as regras determinavam que os bancos eram obrigados a reportar as movimentações acima de R$ 2 mil para pessoa física e de R$ 6 mil para pessoa jurídica.
Após a mudança, os valores passaram para R$ 5 mil e R$ 15 mil, respectivamente, com a inclusão do Pix dentre as transações da lista, bem como as instituições digitais de pagamento.
Existem algumas recomendações valiosas para evitar cair nesse tipo de golpe. Uma delas é a desconfiança em relação a mensagens suspeitas, vindas de origem desconhecida. Elas costumam solicitar informações sensíveis de pagamento ou pessoais, para roubar diretamente dinheiro ou indiretamente por meio de fraudes futuras.
Também é importante checar a procedência do contato que enviou a mensagem a você. Isso porque, no caso específico da Receita Federal, os canais de atendimento são apenas por meio do Portal e-CAC e do site oficial.
Para completar, está o cuidado com a ação que for tomar ao receber uma potencial tentativa de golpe. Evite abrir qualquer arquivo em anexo nesses recados ou e-mails recebidos e não clique em links desconhecidos que possam levá-lo a páginas maliciosas ou a download de programas que podem comprometer o seu dispositivo e suas contas.
Vale ainda ter uma atenção quanto a supostas notícias recebidas pelas redes sociais. É importante não acreditar no conteúdo enquanto não confirmar a veracidade dele por meio da verificação da fonte, ou seja, por meio da Receita Federal ou dos veículos de imprensa.
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