O Ministério da Justiça e Segurança Pública deve usar a Inteligência Artificial para localizar membros integrantes de facções criminosas nas redes sociais.

Segundo a pasta, a IA deve comparar imagens publicadas nas plataformas com cadastros governamentais, fontes policiais, do judiciário, portais da transparência e de juntas comerciais.

Com isso, diante do "descuido" dos criminosos, será possível identificar o local da postagem, seja por localização listada na própria rede social ou por meio de metadados.

Para realizar essa tarefa, a Secretaria Nacional de Polícia Penal deve comprar softwares capazes de fazer a varredura e cruzar os dados usando IA. O valor total é de R$ 1,5 milhão, sendo que serão 11 sistemas de reconhecimento de padrões em bases abertas.

Na justificativa, um estudo do governo salienta que muitos criminosos usam as redes sociais e acabam deixando escapar informações valiosas para as autoridades.

existem ações vulneráveis cometidas pelos criminosos que podem ser exploradas pela inteligência, dentre as quais o fato de necessitarem celeridade nas comunicações, o que pode fazer com que haja um descuido na transmissão dos dados, como: postagem de fotos em redes sociais, compartilhamento de geolocalização, ancoramento de dispositivos para fornecimento de internet a terceiros, entre outros. Nesse diapasão, a segurança nacional depende de inteligência preditiva segura, permitindo a exposição e identificação focada em ameaças antes que danos sejam causados.

O governo também poderá usar essas ferramentas para combater o terrorismo, crimes violentos, agitação social, operações de influência, além de crimes financeiros e de exploração sexual de menores.