
Feiras e eventos 26 Abr
08 de maio de 2025 0
Nesta semana, foi realizado mais um Conclave, nome dado à reunião de cardeais na Capela Sistina, em Roma, para a escolha do novo Papa Leão XIV, que irá comandar a Igreja Católica e o Vaticano como sucessor de Francisco.
Apesar de o evento ser marcado pelo confisco de dispositivos eletrônicos dos envolvidos, bem como pelo isolamento completo do mundo, a tecnologia é a principal aliada para garantir o sigilo e a segurança do processo no lado externo do local.
Quer saber quais são os recursos high-tech usados durante a votação papal? O Detetive TudoCelular foi atrás das informações e conta os destaques a você a seguir.
Uma fonte informou aos meios de comunicação italianos que o Vaticano diretamente possui seus sistemas próprios para a identificação de drones, que possam estar por perto em busca de descobrir alguma informação do Conclave.
De acordo com a imprensa italiana, as autoridades de segurança locais também estavam equipadas com “bazucas antidrone” capazes de neutralizar qualquer objeto voador que sobrevoasse as proximidades da Capela Sistina.
Mesmo com o auxílio da tecnologia para manter os drones distantes da votação do Papa, isso não impediu de um filme opaco ser colocado sobre o vidro das janelas da Capela.
Outra tecnologia aplicada durante o Conclave consistiu nos dispositivos de interferência. Estes equipamentos consistiriam em bloqueadores de nível militar, capazes de perturbar as frequências e impedir a transmissão de qualquer tipo de comunicação com qualquer pessoa em seu raio.
Eles já teriam sido utilizados desde a votação papal anterior, ocorrida em 2013, o que ficou conhecido como “gaiola de Faraday”, mas houve algumas mudanças nessa instalação para o que aconteceu agora em 2025, a fim de tornar o sigilo mais robusto de ameaças digitais.
Desta vez, os dispositivos teriam sido implementados embaixo de escadas do novo piso temporário instalado no local, especialmente para evitar que os cardeais com mais de 70 anos subissem tantas escadas.
Por outro lado, há quem afirme que esses bloqueadores de sinal foram colocados em partes mais próximas das janelas superiores da Capela Sistina, as quais possuem aproximadamente 20 metros de altura.
Esta medida se referiu diretamente à infraestrutura já pertencente ao local, e não uma implementação específica. O Gabinete do Governador da Cidade-Estado do Vaticano teria solicitado um comunicado para desativar todas as torres de telefonia móvel às 15h do horário local – 10h no horário de Brasília – desde quarta-feira (7).
De acordo com informações do The Guardian, o sinal apenas seria restaurado depois do anúncio do novo sumo pontífice. O portal acrescentou que o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, chegou a relatar a repórteres que essa desativação não teria coberto a Praça de São Paulo.
Essa medida pode ter justificado também a dificuldade relatada por jornalistas que cobriram o Conclave de transmitir o sinal ao vivo ao longo do Conclave, ainda que não tenham ficado sem sinal absoluto.
Ciência e tecnologia caminham sempre juntas. Uma tradição que se iniciou no começo do século passado foi a de fumaças de diferentes cores para sinalizar a eleição do Papa: preta, para indicar que não houve uma eleição; e branca, quando o sumo pontífice for escolhido.
Essa fumaça é resultado da queima das cédulas de votação dos cardeais presentes no Conclave. Mas como ocorre a diferenciação dos tons? Hoje, o método está mais avançado para o processo.
Primeiramente, é importante ressaltar que são utilizados dois fogões na Capela Sistina atualmente. Um deles é feito de ferro fundido e fica encarregado de queimar as cédulas de papel dos cardeais. O segundo consiste em um mais moderno e está responsável unicamente por indicar o resultado do pleito, ou seja, tem apenas a função simbólica.
A cor em si é definida pelos componentes usados. Antes, essa variação ocorria com a queima de piche, para a fumaça preta, ou palha úmida, para a branca. A partir de 2005, passaram a utilizar produtos químicos, para evitar uma coloração cinza que pudesse confundir.
Agora, os “ingredientes” são compostos por uma mistura de perclorato de potássio, antraceno e enxofre, para a cor preta; e cloreto de potássio, lactose e resina de coníferas, na formação da fumaça branca.
E aí, qual é a sua avaliação sobre as tecnologias usadas pelo Vaticano para garantir o sigilo na votação do próximo Papa? Conte para a gente no espaço abaixo.
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