Software 11 Dez
Quando a Xiaomi anunciou que o Redmi Note 8 Pro seria lançado com o novo processador MediaTek Helio G90T, alguns usuários não gostaram da escolha da chinesa. Isso porque muitos lembraram da dificuldade que é encontrar ROMs compatíveis com dispositivos que não usam chipset Snapdragon.
Contudo, em busca de acalmar a situação, a Xiaomi foi rápida e liberou o código-fonte do aparelho na semana seguinte ao seu lançamento. Além disso, a empresa prometeu suporte ágil e até enviou alguns aparelhos para o pessoal do fórum XDA. A ideia era agradar os desenvolvedores e incentivar novas soluções.
Mas, ao que tudo indica, as coisas começaram a desandar. Isso porque muitos usuários e desenvolvedores tem reclamado de uma barreira imposta pela própria Xiaomi na hora de restaurar ou instalar uma ROM personalizada no Redmi Note 8 Pro.
Diferente dos modelos equipados com processador Snapdragon, onde é possível usar comandos fastboot, dispositivos com MediaTek precisam de um software especial para "flashar uma ROM". A ferramenta SPFlash até está disponível no site de suporte da Xiaomi.
No entanto, para conseguir acessá-la, é necessário ter uma conta autorizada pela própria Xiaomi. Assim, muitos usuários estão recorrendo a serviços pagos para efetuar o desbloqueio do Redmi Note 8 Pro. Em outros casos, a fabricante não está certificando a conta de alguns desenvolvedores.
O resultado prático é que muitos suspenderam o desenvolvimento de ROMs personalizadas aguardando um posicionamento oficial da fabricante. Até o momento, a Xiaomi não se manifestou sobre o assunto. Por isso, o recomendável é não se arriscar e aguardar um posicionamento da chinesa.
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