Android 11 Fev
A Xiaomi apresentou em dezembro a mais nova versão de sua interface para o Android, a MIUI 12.5. Disponibilizada no mesmo dia em fase beta para seus consumidores chineses, o software trouxe diversas otimizações e recursos interessantes, como a MIUI+, um concorrente para o "Your Phone" da parceria entre Samsung e Microsoft, os aclamados Super Wallpapers, que estrearam com o Mi 10 Ultra, novos sons baseados na Natureza e mais.
Cerca de dois meses depois, no início de fevereiro, a Xiaomi passou então a recrutar usuários para os testes da versão global da MIUI 12.5. Donos de aparelhos como o Mi 10T Pro e do Redmi Note 9T tiveram a oportunidade de testar a interface em primeira mão, que chega oficialmente a uma extensa lista de celulares da marca a partir de março.
No entanto, conforme descobriu o site NotebookCheck, usuários da variante global não devem ficar muito satisfeitos. Isso porque a versão chinesa da ROM da fabricante acaba apresentando mais otimizações e oferece mais recursos do que o sistema que está sendo disponibilizado ao redor do mundo.
Começando pelas otimizações, sabemos que a Xiaomi garantiu queda de 35% no uso de memória em segundo plano e redução de 25% no consumo de energia para a MIUI chinesa. Na versão global do software, a companhia prometeu apenas 22% na queda do uso de memória e 15% no consumo de energia, diferenças significativas de 13% e 10%, respectivamente, em relação à versão chinesa.
A situação se complica ainda mais quando levamos em conta os recursos oferecidos para usuários globais. Ainda que mercados estrangeiros também recebam os Super Wallpapers, as melhorias no app de notas e menos bloatware, as mudanças no sistema de animações, alguns recursos de privacidade, os sons da Natureza e até mesmo a MIUI+ são exclusivas da China.
Cientes da situação, muitos usuários e sites pela internet vêm apelidando a versão global do software de "Lite", diante de suas limitações. Pelo menos até o momento, não há uma explicação oficial para os downgrades.
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