Economia e mercado 08 Fev
Nessa época de pandemia, onde a procura por tablets voltou a aumentar após vários anos de quedas consecutivas, a Xiaomi viu na volta à atenção pata esse mercado uma grande oportunidade. Com seu último tablet, o Mi Pad 4, tendo sido lançado em 2018, a empresa admite que seus produtos tiveram algumas falhas, mas promete se recuperar e aprender com seus erros.
Para seu próximo produto nessa categoria, o Mi Pad 5, a empresa chinesa não vai lançar apenas um novo hardware, mas também, investir em um nova interface otimizada para as telas maiores, chamada MIUI for Pad.
O CEO da empresa – que garantiu que a Xiaomi não desistiu de fabricar concorrentes para o iPad – ressalta que nos dias atuais o tablet teve sua proposta transformada, passando a ser muito mais do que apenas uma tela maior para consumo conteúdo, sugerido que a empresa poderá desfrutar de recursos mais avançados empregados não só em hardware como também no design.
O Xiaomi Mi Pad 5 será o primeiro tablet a vir com a MIUI for Pad pré-instalada de fábrica, entregando interconexão entre vários dispositivos – algo similar ao recurso MIUI Plus da MIUI 12.5 – além de, pela primeira vez, incluir suporte nativo à caneta Stylus.
Uma coisa é certa: se a Xiaomi quiser sobreviver e triunfar no mercado de tablets, ela vai precisar de uma estratégia para além de apenas focar em lançar produtos com bom custo-benefício e suporte via software limitado.
Será necessário dar atenção a esses produtos do mesmo jeito que a empresa dá a alguns de seus smartphones, e por isso mesmo que a Apple resolveu desmembrar o iOS em dois e lançou o iPadOS, justamente para focar ainda mais no nicho de tablets.
A estratégia da Xiaomi com o software possivelmente pode ter sido inspirada na da maçã, agora só nos resta saber se ela também será capaz de entregar a mesma experiência de uso em seu software (e isso inclui, é claro, um maior comprometimento com atualizações de sistema).
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