
Segurança 22 Jan
23 de janeiro de 2025 15
Testes feitos pelo portal Windows Latest sugerem que a busca do Bing no Microsoft Edge começou a "esconder" resultados relacionados ao Google e ao Chrome, possivelmente em um esforço para desencorajar a troca dos serviços da Microsoft pelas soluções da gigante das buscas. A medida é mais uma de uma lista que já inclui pop-ups e propagandas incentivando o uso do Edge.
Analisando o Edge em busca de possíveis novidades e experimentos que estivessem sendo feitos pela Microsoft, o Windows Latest descobriu um novo comportamento peculiar que o navegador da marca passou a apresentar recentemente: ao realizar uma busca no Bing por "Chrome" ou termos relacionados para download, o serviço passou a esconder os links dos resultados.
Todos estão agora sobrepostos por um botão de "Veja mais", exigindo que os interessados cliquem antes de poderem baixar o navegador do Google. Ainda que não seja algo tão crítico, a estratégia tem potencial de desencorajar usuários menos interessados em tecnologia, especialmente com a presença de uma propaganda no topo sugerindo que "não é preciso baixar outro navegador".
A "novidade" também está afetando pesquisas feitas para encontrar o site de buscas do Google, complementando outra estratégia adotada desde o início do mês, pela qual o Bing "imita" a interface da plataforma rival, no que parece ser uma tentativa de manter o usuário no próprio Bing.
Ambas as medidas têm potencial de serem encaradas como anticompetitivas por órgãos reguladores, mas é difícil dizer se haverá de fato qualquer investigação diante do domínio do Google tanto no segmento de navegadores, quanto em mecanismos de busca.
Segundo levantamento realizado pela agência Statcounter em dezembro de 2024, o Chrome representa 65,72% dos usuários no mundo, contra 5,14% do Microsoft Edge. Por sua vez, a busca do Google tem domínio quase completo entre os mecanismos de busca, com 89,7%, frente aos 3,98% do Bing.
Também é interessante lembrar que o próprio Google já aplicou algumas medidas que atrapalhavam navegadores concorrentes, seja de forma intencional ou não. Entre elas estão o uso de uma API que deixava o YouTube mais lento no Edge e outras alternativas, e possíveis "sabotagens" nas palavras de um suposto ex-engenheiro da Microsoft. No fim das contas, o jeito é ficar atento ao usar o navegador de sua preferência.
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