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Pode comemorar! Brasileira recebe prêmio por criação que evita testes em animais

17 de janeiro de 2018 4

A proteção aos animais constantemente tem sido tema de iniciativas em diversas áreas. Recentemente, por exemplo, o Instagram criou alertas para acabar com a violência contra as criaturas selvagens. Agora, uma cientista brasileira foi premiada com o The 2017 Lush Prize, pela empresa de cosméticos Lush.

Em sua pesquisa de doutorado no Instituto Politécnico Rensselae, nos Estados Unidos, Carolina Motter Catarino descobriu ser possível a realização de testes de cosméticos sem a necessidade de utilizar animais. Ela reconstruiu um modelo de pele humana in vitro para experimentos relacionados à toxicidade. A pesquisa que originou esse trabalho ocorreu na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.

“Primeiramente, os animais são fisiologicamente muito diferentes dos seres humanos, como por exemplo, a composição e estrutura das camadas da pele e concentração de folículos capilares. Essas e outras diferenças podem gerar resultados que não são reproduzidos em humanos posteriormente ou até mesmo não antecipar possíveis efeitos adversos”, explica a brasileira.

A pesquisadora usou modelos de tecido epitelial similares à pele humana. No entanto, a maior parte deles possui um ou dois tipos de células existentes na pele dos seres humanos – onde há mais de 15 tipos no total –, além não apresentarem vasculatura e apêndice, como folículos capilares, glândulas sudoríparas e sebáceas.

Procedimentos metodológicos

Carolina utilizou células humanas originadas de amostras de pele removidas em cirurgias plásticas para realizar a impressão. Após isso, a próxima etapa foi preparar várias tintas biológicas, intituladas “bio-inks”. Elas são formadas por uma mistura de proteínas presentes na pele, como o colágeno I, e outras células isoladas, como os fibrolastos, queratinócitos e melancócitos. Assista como é feito esse processo no vídeo abaixo:

Depois de separar as tintas, elas são colocadas em cartuchos dentro da impressora. Após a impressão, as amostras ficam em uma incubadora de 12 a 21 dias, a fim de haver uma diferenciação de camadas de pele.

“Após esse período, a pele apresenta estrutura semelhante à pele humana e que pode ser usada, por exemplo, para avaliar potencial irritante ou corrosivo, entre outros, de substâncias aplicadas topicamente”, conclui a cientista.


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