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CPBR11: brasileiro cria bengala inteligente que usa sensores para guiar deficientes

02 de fevereiro de 2018 7

O segmento de Internet das Coisas (mais conhecido como IoT) tem levado conectividade para diversos produtos de nosso cotidiano: carros, lâmpadas, fechaduras, câmeras e até mesmo espelhos. Mas se a tecnologia embarcada em pequenos objetos é capaz de torná-los tão mais práticos, porque não empregamos esse conceito em áreas que realmente carecem de mais atenção, como acessibilidade e inclusão social?

Foi nisso que pensou o pesquisador, engenheiro e professor Rodrigo Azevedo. Ele é um dos responsáveis pelo projeto Bengala IoT, que visa criar um modelo replicável de uma bengala inteligente para deficientes visuais. De código aberto e sem fins lucrativos, o produto tem sete meses de existência e já está em seu segundo protótipo, totalmente funcional. O TudoCelular teve a oportunidade de vê-lo durante a Campus Party Brasil 2018.

Rodrigo Azevedo e o segundo protótipo da Bengala IoT

Conversando com a nossa equipe, Rodrigo explicou que esse tipo de produto costuma ser muito caro e seu objetivo não é criar um item comercial, mas sim um kit que pode ser usado por empresas e terceiros para fabricar bengalas inteligentes que tenham um custo acessível. O pacote “básico”, composto por dois sensores e um microcontrolador simples, poderia sair na faixa dos R$ 100 ou R$ 200.

O invento é simples: ele consegue identificar tanto obstáculos baixos (como buracos e depressões na via) quanto altos (árvores, postes, orelhões etc.), enviando alertas táteis ou sonoros ao deficiente visual. Também existe um “botão pânico” que, ao ser pressionado, envia um SMS contendo as coordenadas geográficas do usuário para um contato de confiança, que pode ser um amigo ou um familiar.

Equipamento possui diversos sensores e conexão Bluetooth
Cada vez mais inteligente

A Bengala IoT também suporta a inclusão de uma placa mais elaborada, equipada com um processador Snapdragon e que é capaz de rodar sistemas operacionais móveis (Android e uma distribuição própria do Linux). Neste caso, é possível até mesmo projetar apps para o equipamento, como um serviço de GPS que o instrui através de um fone de ouvido Bluetooth. Contudo, nesse caso, o valor de fabricação pode saltar para R$ 600.

Rodrigo afirma que, no futuro, é possível que a bengala também seja capaz de se comunicar com um ecossistema urbano de IoT; se uma cidade adotar semáforos inteligentes, por exemplo, o usuário pode ser alertado quando o sinal está aberto ou fechado, tal como saber de antemão quantos segundos vai demorar até que ele possa atravessar na faixa de pedestres.

Atualmente, qualquer pessoa pode fabricar sua própria Bengala IoT através do material disponibilizado pela sua equipe criadora na internet. Contudo, o time ainda procura companhias privadas que se interessem em adotar o projeto para criar um produto comercial — e, é claro, que topem compartilhar as eventuais melhorias de forma livre e aberta, mantendo o espírito open source da coisa toda.

Continue de olho no TudoCelular para conferir mais conteúdos sobre a Campus Party Brasil 2018!


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