Não é ficção científica – robôs estão, aos poucos, ficando cada vez mais presentes em nossas vidas. Muitos deles são responsáveis por fabricar diversos itens importantes utilizados diariamente, incluindo veículos, smartphones, componentes eletrônicos usados em TVs, laptops, video-games e muito mais.

Aos poucos, eles estão saindo das fábricas e começando a fazer parte de nosso dia-a-dia; já existem, por exemplo, robôs especializados em entregas de comida, ou até mesmo aqueles responsáveis por realizar funerais e cuidar de pessoas idosas e crianças – tem até mesmo gente que anda casando com robôs!

A questão é que, em algumas situações, essas máquinas são a única companhia que a pessoa acaba por ter, seja porque ela não tem uma família numerosa, ou por simples escolha própria – ué, tem gente que não gosta de gente.

Pensando nesses casos, um designer chamado Dan Chen resolveu criar diversos conceitos de robôs que podem nos fazer companhia.

Chen cria instalações de arte com com robôs. Uma das suas criações, chamada de "A Máquina do Fim da Vida" (End of Life Machine), explora a noção de um futuro no qual são robôs que estão ao nosso lado durante os últimos momentos:

Como podemos ver, o trabalho dessas máquinas seria 'confortar'a pessoa nos momentos finais, dizendo coisas como "não tenha medo, você não está sozinho" ou "sua família não pôde vir, mas eles lembrarão de ti após sua partida". ❤️

A morte é possivelmente um dos momentos mais vulneráveis do ser humano, e saber que há uma conexão, por mais que ela seja 'artificial', pode acabar sendo um grande diferencial para muitos.

É claro que, nem de longe, a companhia de um robô pode substituir a de outro ser humano – mas entendemos que, nem sempre, isso é possível.

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