Google 16 Dez
No último mês, a Google anunciou o início das colaborações com o ministério da defesa dos Estados Unidos, na criação de uma ferramenta de análise das imagens capturadas por drones militares, para coletar conteúdo importante ao órgão federal. O projeto recebeu o nome de “Mavem”. Porém, parece que a iniciativa não tem agradado funcionários da companhia.
O jornal norte-americano New York Times informou que um número superior a 3,1 mil empregados na gigante de Mountain View fizeram um abaixo-assinado contra o trabalho conjunto entre Google e exército.
“A Google não deveria estar no negócio da guerra”, afirmam os funcionários.
A recomendação é que a companhia anule o contrato feito com os militares e desenvolva outras políticas internas, a fim de que acordos semelhantes não existam mais – nem como supostas ideias. O principal receio é de uma possível mancha na imagem da organização.
A resposta da Google para os seus empregados foi de a parceria não resultar em controle, lançamento de armas ou operação de drones. No entanto, as palavras não foram suficientes para os trabalhadores se darem por satisfeitos.
“Enquanto isso elimina uma pequena quantidade de aplicações diretas, a tecnologia está sendo construída para os militares, e quando estiver pronta e for entregue poderá facilmente ser utilizada para auxiliar indiretamente no controle e lançamento de armas e drones”, declara o abaixo-assinado.
Até o momento, a gigante de buscas não parece ceder às pressões para um cancelamento do projeto com os militares. A empresa até chegou a recusar um possível financiamento do ministério da defesa americano em estudos na área de robótica em empresas compradas no passado – como a Big Dog.
De qual lado você está nessa briga: funcionários ou Google? Participe com a sua opinião!
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