Segurança 04 Jul
A ciência permanece em constante aperfeiçoamento de diversas técnicas. Entre elas, já vimos a de preservação cerebral e as próteses identificadas como um membro natural. Agora, pesquisadores avançaram para desenvolver um método funcional de invisibilidade, aplicável a objetos e na transmissão de sinais nas telecomunicações.
O estudo foi feito por um grupo do Instituto Nacional da Pesquisa Científica (INRS), de Montreal, no Canadá, e publicado na revista Optica, da Sociedade Americana de Óptica (OAS). Os cientistas obtiveram sucesso ao tornar um objeto invisível depois de ser iluminado com luz de espectro completo.
Diferente das técnicas atuais – as quais modificam a forma como um raio de luz se espalha após ser refletido em uma superfície –, o novo método, além de redistribuir a luz, não permite qualquer interação entre ela e o objeto. Seria uma espécie de “capa”, com a função de alterar as ondas para outras frequências, a fim de não refletir as fases originais.
Um objeto verde, por exemplo, pode ter os raios de luz alterados para a frequência do amarelo, a fim de passar por ele sem refletir a sua cor original. No entanto, a onda é normalizada em seguida.
“Dessa forma, nem o objeto a ocultar nem o próprio dispositivo de invisibilidade são detectados.”
José Azaña
Líder do grupo de cientistas no projeto
Uso nas telecomunicações
Segundo os pesquisadores do projeto, a técnica pode ser utilizada nas telecomunicações para espalhar sinais de maneiras distintas. Ao alterar o espectro, as interferências e os ruídos seriam diminuídos.
“Por exemplo, com a reorganização do espectro de energia do sinal haveria redução das interferências, do ruído e da dispersão do sinal, bem como de outros efeitos indesejados que afetam a transmissão de dados atualmente.”
Carlos Rodríguez Fernández-Pousa
Professor da Universidade Miguel Hernández de Elche
Atualmente aplicável a uma dimensão somente, a técnica é trabalhada para evoluir a objetos em duas dimensões. As pretensões dos cientistas são usar o método de invisibilidade no futuro em objetos visíveis tridimensionais.
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