Android 20 Mai
Um grupo de pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveu um robô com Inteligência Artificial que é capaz de auxiliar na hora do parto.
Através de um estudo que envolveu médicos e enfermeiros, os estudiosos descobriram que as recomendações dadas pelo robôzinho eram aceitáveis em 90% das vezes.
O índice de erros, curiosamente, era similar mesmo que o robô estivesse ou não presente – por causa disso, a pesquisa concluiu que a Inteligência Artificial poderia ser uma ótima aliada durante no momento em que as mulheres estão dando a luz.
A pergunta que não quer calar, no entanto, é: se a presença do robô não faz diferença, e se as margens de erro continuam as mesmas, porque utilizá-lo?
Um teste clínico chamado INFANT mostrou que o uso de software projetado para melhorar a tomada de decisão de parteiras e obstetras não melhorou o resultado clínico, quando comparado ao "julgamento de especialistas".
Por isso, pode levar algum tempo até que a I. A. seja implantada em maternidades, mas as possibilidades do emprego dela nesse momento tão importante pode, quem sabe, até pavimentar nosso futuro.
Por mais promissor que possa parecer o uso da inteligência artificial nesse tipo de cenário, é importante lembrar que nada substitui o contato humano e suporte emocional – coisa que nenhum robô é capaz de fazer, até então.
Pesquisas já mostraram que, nesse momento tão importante para a vida de muitas mulheres, a companhia de um ente querido e o suporte e assistência dos profissionais e planos de saúde, são fatores de extrema importância.
Eles podem não apenas impactar a mãe e a família como também a vida da criança, de forma tão profunda que qualquer trauma pode ser carregado até mesmo para a vida adulta.
Portanto, de momento o uso da I. A. nesse cenário fica mais centrado no monitoramento do que no cuidado central, afinal de contas, por mais avançada que a tecnologia esteja, ela ainda não é capaz de fornecer algo tão importante e essencial: o amor.
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