23 Setembro 2019
Aproveitando sua passagem pela Computex 2019, a AMD finalmente revelou sua nova geração de chips gráficos que atendem pelo nome de RX 5000, em homenagem aos 50 anos na marca.
O grande destaque da nova família é o uso da microarquitetura inédita, a Navi, que por sua vez inclui uma nova tecnologia focada em games, a RDNA.
Mas, curiosamente, apesar do grande anúncio, a empresa não disse nada definitivo sobre o Ray Tracing em tempo real, a tecnologia que a Nvidia utilizou na geração GeForce RTX.
Esta tecnologia permite uma iluminação mais realista, reflexos e sombras – você pode pensar nela como a próxima grande atualização visual após a HDR.
Retornando da CES, a CEO da AMD – Lisa Su – mencionou que eles estavam trabalhando no Ray Tracing a partir da harmonia entre hardware e software. Quando o anúncio desta segunda-feira chegou sem qualquer menção à tecnologia, os fãs da marca ficaram preocupados se esta geração deixaria de fora o Ray Tracing.
Mas, com base nas palavras da CEO e os registros da própria AMD, aparentemente a empresa tem algumas surpresas no cronograma deste ano.
Consideramos o Ray Tracing como um elemento muito importante em todo o portfólio, por isso vamos aproveitar esta tecnologia em vários produtos.
Lisa Su
CEO da AMD
Ela acrescentou que a AMD trabalhará para dar suporte ao ecossistema em torno da tecnologia, e ouviremos mais detalhes substanciais sobre a família Radeon RX 5000 durante a conferência da marca na E3, em 10 de junho.
Não há dúvida de que o Ray Tracing é o futuro dos gráficos para jogos, mas o mecanismo de suporte e a prontidão do ecossistema são coisas que devem ser estudadas.
Falaremos mais sobre isso na E3.
Scott Herkelman
Chefe da divisão gamer da AMD
Em suma, o time da AMD passou pela Computex de uma forma bem tímida, optando por apresentar apenas o básico sobre suas novas GPUs, enquanto reserva os detalhes mais abrangentes para a E3 deste ano – afinal, qual seria o melhor lugar para falar sobre o futuro dos jogos do que a E3, certo?
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