Tech 23 Out
A NASA fez uma descoberta no mínimo curiosa nos últimos dias: aliada à agência norte-americana que monitora mares e a atmosfera ela descobriu uma novidade animadora sobre o buraco na camada de ozônio.
Ele é o menor já medido desde o ano de 1982. Em 2019 seu tamanho máximo foi de "apenas" 16,4 milhões de quilômetros, contrariando até as previsões mais otimistas que ditavam um tamanho de 20,7 milhões de km².
Claro, ainda falamos de um buraco cujo tamanho, principalmente quando visualizado graficamente, representa um grande problema: isso porque a camada de ozônio é responsável pelo bloqueio de raios de radiação ultravioleta. A incidência desses raios no corpo está associada ao surgimento de câncer de pele, por exemplo.
Uma medida importante após o início da medição do buraco foi o acordo internacional em 1989 que visou reduzir o uso de gases nocivos à atmosfera. Assim, Clorofluorcarbonos foram desincentivados por governos, sendo que eram muito utilizados em desodorantes aerosol e para sistemas de resfriamento de geladeiras.
A formação do buraco se dá exatamente pelo contato da luz solar com essas partículas, que acabam por desfazer a camada de ozônio. Claro, como a vida desses fases é longa, por mais que a redução do uso tenha sido iniciada há 30 anos, ainda há um longo caminho pela frente rumo à diminuição do buraco.
Segundo a NASA, outro fator que colaborou para um buraco menor em 2019 foi a alta climática na estratosfera. A onda de calor registrada no período colaborou para a compactação desse rombo na atmosfera, mas a agência espacial informa que não é possível correlacionar o aquecimento global a esse fenômeno.
Ainda falando em calor, vale lembrar que a NASA criou a sonda InSight, que pode cavar buracos e medir calor da parte interna de planetas, a começar por Marte.
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