Tech 15 Jan
Astrônomos do observatório LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory - Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser) identificou ondulações cósmicas, que segundo os mesmos, foram emitidas devido a uma grande colisão entre duas estrelas de nêutrons.
Essa é a segunda vez na história, que astrônomos conseguem identificar esse tipo de acontecimento e segundo relatos, a captação das ondas gravitacionais ocorreram em abril do ano passado, entretanto na época os cientistas não conseguiram identificar a real fonte do fato, algo que só foi acontecer esse ano.
As estrelas de nêutrons que sofreram tal colisão, até o momento são as menores e mais densas, o que deixa o fato ainda mais curioso, já que segundo relatos, se tratou realmente de um grande impacto, emitindo assim gigantescas ondas gravitacionais e fazendo com que o observatório tivesse ciência do fato.
Um grande avanço científico
A partir de colisões como essa, os cientistas conseguem ampliar suas pesquisas referente a vida de uma estrela, já que as de nêutrons surgem apenas após a explosão de estrelas moribundas, fato que ocorre em um colapso, no final "das vidas".
No geral uma estrela quando chega ao final da "vida" sofre uma grande explosão e vez ou outra partes da mesma se salva e com isso nasce as estrelas de nêutrons, que por sua vez ficam em órbita até algum fato ocorrer, como a colisão com outra, mas pouco se sabe o real caminho que seguem e o que ocorre após isso e por isso fatos como esse são de extrema riqueza científica.
A pesquisa já tinha ganhando grande avanço quando foi detectado a primeira colisão. O fato ocorreu em 2017 e o evento cósmico, além de gerar ondas gravitacionais, assim como ocorreu dessa vez, apresentou também luz, algo que não foi visto nesse momento.
Abaixo é possível ver um vídeo que simula o que ocorre no momento de uma colisão como essa.
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