Segurança 17 Mar
Tomando proporções cada vez mais preocupantes, o coronavírus tem se mostrado como uma doença de proporções globais que tem interferido nos mais variados setores, incluindo o cancelamento da já tradicional Mobile World Congress (MWC) e até por vermos a produção de smartphones ser impactada no Brasil devido a falta de componentes.
Recentemente, vimos aqui que os estudos sobre a nova cepa que apontam para a sobrevivência do coronavírus, revelando inclusive que este pode se manter ativo fora de organismos vivos, a criação de um exame no Brasil para detecção de infecção em tempo recorde e até de que o surto havia sido previsto por um sistema de inteligência artificial.
Um ponto que no entanto se coloca como preocupante e gera questionamentos relacionados ao como se pode lidar com a doença foi o anúncio realizado pelo governo chinês revelando os números de contaminações entre profissionais da área da saúde, sendo ao todo 6 mortos e 1.716 infectados pelo coronavirus.
Destes, 87% são da provincia de Hubei, epicentro do surto e que vem se mantendo nos noticiários desde então, tendo sido essa informação confirmada pela China Daily, veículo de comunicação estatal
Para Zeng Yixin, diretor adjunto da Comissão Nacional de Saúde da China em entrevista a Reuters, as circunstâncias de trabalho destes profissionais são decisivos e pesam para que o número seja tão alto.
"Atualmente, os deveres dos profissionais da saúde são de fato extremamente pesados. Suas circunstâncias de trabalho e descanso são limitadas, as pressões psicológicas são grandes e o risco de infecção é alto"
Estes se adicionam aos alarmantes números do coronavírus, que segundo o jornal Sydney Morning Herald já chega a pelo menos 65.183 casos confirmados e no mínimo 1.486 mortes ao redor do mundo.
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