Tech 25 Mai
Depois do nariz eletrônico criado há cerca de dois anos, um novo chip de Inteligência Artificial foi desenvolvido para realizar funções dessa parte do corpo, como farejar explosivos, narcóticos e doenças.
Os pesquisadores da Intel e da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, criaram algoritmos neurais que rodam em um chip da empresa – com o nome de “Loihi”. O componente serve como um “processador neuromórfico”, ou seja, ele procura funcionar como os neurônios ligados ao cérebro.
Para gerar artificialmente esse tipo de estímulo e reação na peça, os cientistas pesquisaram como é a atividade elétrica na atividade cerebral de animais, conforme suas reações a certos odores. Eles desenvolveram os algoritmos inseridos nos chips por meio de um diagrama dos pulsos elétricos.
O componente recebeu um treinamento baseado nas respostas de 72 receptores químicos a dez substâncias consideradas perigosas. Na lista, estavam amônia, metano e acetona. Por meio da “representação neural” de cada aroma, o chip foi capaz de simular o processamento cerebral de informações.
O cientista sênior do grupo de computação neuromórfica do Intel Labs, Nabil Iman, ressalta que essa técnica consegue atingir níveis de precisão maiores que outros sistemas inventados no passado.
Segundo a Intel, equipamentos desse tipo poderiam ser utilizados em aeroportos – na identificação de armas e explosivos –, postos de fiscalização e fronteira – na detecção de drogas –, por robôs – monitoramento de emissão de gases na atmosfera – ou no aprimoramento de produtos por fabricantes de detectores de fumaça.
Você acredita que um “nariz eletrônico” poderá realizar funções importantes no futuro? Participe conosco!
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