Nesta quarta-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou as normas para a distribuição de remédios controlados. Ao todo, são dois itens modificados. Um deles deixa de exigir receita especial a pacientes que já recebem do governo remédios à base de cloroquina.

A intenção do órgão é aplicar a mudança a “"programas como o da Malária que já tem um procedimento específico de distribuição dos medicamentos para seus pacientes”, como afirma a decisão na edição extra do Diário Oficial da União. A exigência de receita branca de controle especial, em duas vias, permanece em vigor para os pacientes que compram os medicamentos em farmácia.

Já o segundo item modificado consiste em liberar as indústrias farmacêuticas de cumprirem exigências sobre embalagens e rótulos de medicações controladas, caso produção remédios com cloroquina e hidroxicloroquina.

A Anvisa entende que não faria sentido alterar as embalagens no momento. Elas, por regra até então, deveriam vir com algumas informações e dizeres obrigatórios.

A decisão foi motivada devido aos estudos que são feitos sobre a eficácia do uso dessas substâncias no tratamento a pacientes com a Covid-19. Contudo, é importante ressaltar que nenhuma pesquisa conclusiva chegou a comprovar a utilização delas como um método eficiente para combater a doença transmitida pelo novo coronavírus.

Vale ressaltar que também não é recomendado tentar se automedicar com a cloroquina sem uma recomendação médica. Um homem que resolveu tomar o remédio por conta própria chegou a morrer nos Estados Unidos.

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