Tech 21 Mai
Na última quinta-feira, 21 de maio, foi noticiado sobre a encomenda de 300 milhões de doses de vacinas para combater o novo coronavírus que o governo norte-americano fez à empresa AstroZeneca, que desenvolveu o produto em parceria em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. No entanto, conforme relatamos, a vacina ainda estava em fase de testes e os resultados da primeira fase ainda não haviam sido divulgados pela empresa, que advertiu, inclusive, que a vacina poderia não “funcionar”.
No entanto foi divulgado hoje, 22 de maio, que a Universidade de Oxford já confirmou a sequência dos testes para a vacina, o que indica que os testes já realizados podem ter sido bem sucedidos. A universidade informou que as empresas parceiras já começaram a recrutar até 10.260 adultos e crianças saudáveis para testar o quão bem o sistema imunológico deles reage à vacina e quais os possíveis efeitos que ela pode causar, afim de atestar o quão segura ela pode ser.
Os testes iniciais, que começaram em 23 de abril, consistiram na aplicação da vacina em mais de mil voluntários, também saudáveis, com idade entre 18 e 55 anos. A universidade informou que a nova fase de testes incluirá crianças de 5 a 12 anos e adultos a partir de 56 anos também.
"A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira de Oxford", disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca.
Mesmo antes de iniciar a segunda fase da vacina – e confirmar se ela é eficaz e segura – a AstraZeneca já fechou parceria com o governo dos Estados Unidos e com o Reino Unido.
Vale lembrar que a Moderna, empresa biotecnológica e farmacêutica norte-americana, também já iniciou os testes de sua vacina, que foram bem sucedidos na primeira fase.
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