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Coronavírus: vacina de Oxford chega ao Brasil para teste com dois mil voluntários

05 de junho de 2020 3

Várias vacinas para o combate do novo coronavírus estão sendo testadas no mundo todo. No entanto, uma das mais promissoras é a criada no Reino Unido, pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca O antídoto, que já está em sua terceira fase de pesquisa, obteve resultados positivos nas etapas anteriores e, com isso, avançou para mais uma parte.

Com esse avanço, foi anunciado que a próxima fase das pesquisas teria voluntários no Brasil, conforme noticiamos no dia 03 de junho. Uma das pessoas responsáveis pela pesquisa é a cientista brasileira Daniela Ferreira, que lidera os estudos na Escola de Medicina Tropical de Liverpool.

Agora, há informações de que o primeiro lote das doses da vacina que serão aplicadas nos dois mil voluntários que participarão dos testes já chegou ao país. As unidades foram divididas em duas partes iguais.

A primeira foi destinada a São Paulo, onde será administrada pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Já a segunda parte foi enviada ao Rio de Janeiro, sob posse da rede D’Or São Luiz, que será a responsável pelo estudo no estado.

"A vacina está congelada, ela já está chegando para a gente operacionalizar. Parte já chegou e fica em congelamento de onde a gente vai tirando, progressivamente, com a necessidade da demanda", disse Antonio Carlos Moraes, pesquisador do grupo Indor – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino –, que testará a vacina ChAdOx1 no Rio de Janeiro.

A administração das vacinas nos voluntários será financiada pelas duas empresas responsáveis e os critérios para escolha dos participantes já foram definidos. Em primeiro lugar, será dada a preferência para aqueles que estão na linha de frente no combate à doença, que são médicos e profissionais da saúde que trabalham diretamente no atendimento aos suspeitos de infecção.

Duração e método de pesquisa

As aplicações serão realizadas durante três semanas, nos dois centros. Durante esse período, parte dos voluntários receberá a vacina para a COVID-19, enquanto a outra parte receberá uma vacina contra a meningite, que fará parte do grupo de controle da pesquisa.

“Dos mil participantes, 500 recebem a vacina ChAdOx1 e 500 recebem a vacina para meningite", explicou Moraes. "Isso porque esse é um estudo extremamente importante precisa de um alto índice ético. No final do estudo, os 500 que receberam a vacina para meningite receberão a vacina da Covid-19 caso ela tenha sido eficaz, como a gente acredita que será."

Após essas três semanas de aplicações, os participantes serão acompanhados durante um ano para que as equipes dos dois centros possam verificar se há algum efeito colateral causado pela vacina, bem como testar sua eficácia. "Depois de um ano vamos avaliar os resultados a partir de dois parâmetros: primeiro a eficácia, a partir da porcentagem de infectados e segundo a segurança, porque não se justifica usar uma vacina que apresente mais riscos do que a própria doença”, informou Moraes.

Negociações para fabricação da vacina no Brasil

Após correr o risco de quase ir para o final da fila no recebimento da vacina, um importante passo foi tomado pelo governo brasileiro para a produção das vacinas no país.

A AstraZeneca, empresa que é responsável pela criação do medicamento, fechou acordo com o governo de vários países para a produção da vacina em seus respectivos territórios. No entanto, ainda há uma capacidade extra de 300 milhões de doses para alcançar o objetivo da empresa que é ter um ponto de partida de 2 bilhões de doses.

Portanto a empresa continua buscando parceiros para a produção da vacina em mais países. Com isso, o Brasil está em negociação para produção da vacina. Sendo aprovado, o país será responsável também pela distribuição dela por toda a América Latina.

“Já há negociações com diferentes governos de diferentes países, entre eles o Brasil”, afirmou a infectologista brasileira Sue Ann Clemens, diretora da Iniciativa Global de Saúde da Universidade de Siena e pesquisadora da Unifesp, que está coordenando os centros de testagem da vacina no Brasil. “Essa é uma oportunidade muito grande para o nosso país não só no campo da pesquisa clínica, mas também na produção de imunizantes.”

Vale destacar que o Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a testar a vacina de Oxford e que os testes já foram aprovados pela Anvisa. Quem tiver interesse em participar dos testes e se enquadrar nos requisitos deve procurar um dos centros responsáveis pelas vacinas no Rio ou em São Paulo.


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