Economia e mercado 23 Jun
Experimentada em voluntários no Brasil, a vacina de Oxford contra a Covid-19 pode não ficar pronta tão cedo assim. De acordo com a pesquisadora e reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili, deverá levar um prazo de até um ano para que haja a conclusão dos testes.
A profissional ainda informou que os cientistas conseguirão obter resultados preliminares em seis meses, mas não é possível dizer que o produto em si já estará disponível nesse período de tempo.
“Em um prazo de seis meses, talvez a gente tenha um resultado preliminar. Mas não é possível dizer que em seis meses teremos a vacina. Isso não é possível dizer agora, temos que aguardar os resultados, essa é uma etapa muito importante, é necessária concentração e a ciência tem o seu tempo.”
Soraya Smaili
Pesquisadora e reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
A aplicação inicial é feita em profissionais de saúde e funcionários do Hospital São Paulo, com idades entre 18 e 55 anos. Ao todo, o objetivo é testar em 2 mil voluntários de São Paulo e mais mil no Rio de Janeiro.
Eles terão um acompanhamento durante os próximos meses, a fim de se checar se houve uma resposta imunológica – ou seja, a criação de anticorpos contra a doença – ao longo do período.
Segunda candidata
A reitora ainda explicou que há uma segunda a vacina criada na Itália. Ela já possui negociações avançadas para testes em voluntários brasileiros e, assim como a de Oxford, também poderá ter produção nacional no futuro.
Vale lembrar que o estado de São Paulo também tem acordo com a Sinovac Biotech, uma empresa privada da China, para os experimentos de Fase 3 da Coronavac no país.
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