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Estudo brasileiro da Unifesp elimina vírus HIV de um paciente infectado por sete anos

04 de julho de 2020 29

Esperança na luta contra o HIV. Estudo brasileiro conduzido pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi capaz de eliminar o vírus da Aids de um paciente que estava infectado há sete anos.

A técnica utilizada para o estudo foi realizá-lo apenas com pessoas que tinham o HIV indetectável, ou seja, possuíam carga viral baixa e não transmitem a doença, mesmo vivendo com o vírus. 

Com isso, o objetivo do estudo era acelerar o que o tratamento já estava fazendo por essas pessoas, ou seja, diminuir a quantidade de células infectadas. Para isso, o estudo recrutou, em 2013, quando foi iniciado, pessoas que cujo tratamento foi iniciado recentemente e também pessoas que iniciaram há mais de dois anos.

Em entrevista à CNN, o paciente, que preferiu não revelar sua identidade, disse que se sentia livre ao mostrar o diagnóstico negativo para o HIV, ou seja, tinha amostra não reagente para o vírus. Até então, apenas dois casos de cura da Aids foram reconhecidos pela comunidade científica e, em ambos os casos, o fator comum foi o transplante de medula óssea. 


E para diminuir a replicação do vírus, o estudo buscou pessoas que tinham o HIV indetectável e estavam tomando coquetel. A próxima fase deve contar com 60 pessoas e incluir mulheres como voluntárias, já que a primeira fase contou apenas com homens. Por conta da pandemia de coronavírus, a pesquisa está paralisada.

Até dezembro de 2018, o mundo todo contava com 37,9 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV, de acordo com a Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. Desse total, 79% já tinham sido diagnosticadas, ou seja, 8,1% ainda não sabiam que viviam com o vírus. 32 milhões pessoas morreram de doenças relacionadas à doença.

Graças à evolução do tratamento antiretroviral e ao maior acesso universal ao tratamento, a mortalidade relacionada à Aids caiu 33% desde 2010. No ano passado, uma vacina combativa ao vírus entrou em fase de testes no Brasil, com voluntários recrutados. 


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Comentários

Estudo brasileiro da Unifesp elimina vírus HIV de um paciente infectado por sete anos
  • Ótima notícia

      • Essa notícia é uma prova viva de como o incentivo e investimento em pesquisa é essencial. O retorno para o país com um tratamento como esse é inestimável.Uma pena que o governo atual não é muito fã de pesquisa e nem de estudos.

        • A revisão textual não está à altura da notícia.

            • Eliminou ou está muito baixo para detectar?
              Pois são coisas diferentes.
              Há quantidade mínima de cópias virais para que o exame aponte.

              Por isto que se deve esperar 1 mês depois da exposição para o exame conformar se houve contágio.

                • Baixo já estava. Pelo que se entende eles conseguiram eliminar o pouco que restava. Tomara que continuem avançando. Milhões no mundo precisam de cura.

                    • Primeiro que se espera 1 mês para se detectar anticorpos, já que o exame para HIV detecta os anticorpos e não o vírus, justamente por isso um paciente indetectável continua tendo exame positivo para HIV, o exame é sorológico, depois pesquisa direitinho que você vai ter mais detalhes. Quando se diz que o paciente está indetectável, não é porque o exame sorológico dá negativo, pois não dá, é feito um exame específico para detectar a carga viral por ml de sangue, e neste exame não é possível detectar vírus na amostra. Cuidado ao passar informações erradas.

                        • Ta cara, se eles falaram isso é pq tudo isso que vc ta dizendo ja foi feito.
                          Eles não são leigos ne.

                            • Leu o que escrevi?

                              Estar 100% livre do vírus é diferente de não ser detectado.
                              Se a pessoa tiver 10 unidades do vírus, o exame não mostra.
                              É o ponto...

                                • Um exame sorológico mostra sim, até porque ele detecta anticorpos e não o vírus.

                                    • Provavelmente usaram outro tipo de exame no estudo, pra carga viral (PCR). Mas concordo com o colega ali... Se tiver 10 amostras do vírus e milhões de anticorpos, o resultado vai ser negativo para o exame de carga viral.

                                        • O paciente está há 17 meses sem medicação e o exame continua negativo, ou curaram ele ou criaram um mecanismo para que não exista mais replicação viral e transmissão sem necessidade de medicação contínua, que de toda forma seria revolucionário. O mais provável é: curaram o paciente. Por isso farão autópsia pra verificar se não existe mesmo qualquer rastro do vírus.

                                  • Muito bom. Brasil tem muitos bons, ótimos profissionais, infelizmente poucos são valorizados.

                                    • Que consigam continuar avançando nos estudos.
                                      Uma grande luta. Já que o governo cristão vivia a debochar e menosprezar os que são infectados com esse problema.
                                      Né?

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