Tech 25 Abr
Quem acompanha o desdobrar dos fatos relacionados à pandemia de coronavírus (COVID-19), acompanhou o surgimento de notícias relacionadas a uma suposta nova doença misteriosa que foi divulgado pela embaixada chinesa, tendo o primeiro registro ocorrido no Cazaquistão.
Segundo o alerta, que tinha por meta avisar seus compatriotas no território cazaque, essa suposta pneumonia desconhecida teria causado mais de 1.700 mortes desde o começo, gerando um sinal de alerta no mundo devido aos problemas já enfrentados com a atual, que já acumula mais de 560 mil mortes ao redor do planeta.
Felizmente porém, o alerta dado pela embaixada chinesa era na verdade um equivoco, gerado pela tradução errônea de um comunicado do Cazaquistão, onde se falava de uma pneumonia comum (como tantas outras que anualmente vivenciamos sem grandes problemas).
Segundo Wenxin Fan, jornalista do Wall Street Journal e especializado na cobertura da região asiática, essa "tradução descuidada" incluiu a palavra "desconhecida", algo que alguns veículos de comunicação "não se deram ao trabalho de checar".
It's caused by a careless translation of Kaz health official's updates on regular pneumonia, to which the embassy added the word "unknown" -- and became a misleading news story that some outlets didn't bother to check. https://t.co/XPCZeo6PKW
— FAN Wenxin (@xinwenfan) July 10, 2020
Vale observar no entanto que a notícia em questão em nada tem a ver com a nova variante da influenza A (H1N2) que foi recentemente identificada por estudiosos chineses e já teve um registro ocorrido em território brasileiro, com confirmação oficial da FioCruz.
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