Segurança 07 Ago
Um dos focos principais da ciência contemporânea ainda é a criação de uma forma de imunização contra a Covid-19. Agora, um projeto quer gerar uma aliança mundial de vacinas que protejam do novo coronavírus. Ele recebeu o nome de ACT e deverá ter 25 integrantes, com o Brasil incluso.
Entre os objetivos da iniciativa, estão a agilidade das pesquisas para um diagnóstico e tratamento nos pacientes com a doença, além de haver uma coordenação para distribuir a vacina assim que ela ficar disponível para o público em geral.
Os outros possíveis membros também terão a presença dos Estados Unidos, apesar de ainda não se saber como será a participação do país, uma vez que o presidente Donald Trump já havia declarado que a nação norte-americana sairia da OMS – a responsável por coordenar o projeto.
O ACT pretende impedir uma corrida pela imunização e uma “guerra econômica” entre os países, o que poderia resultar na ausência de aplicação em lugares com população mais pobre.
Por isso, o plano seria imunizar cerca de 3% dos cidadãos de todos os integrantes no primeiro momento – aqueles trabalhadores da linha de frente do combate à pandemia. Em um segundo momento, a parcela da população vacinada seria de 20%, com a inclusão de idosos e pessoas com doenças crônicas entre os protegidos.
Não será de graça
Integrar o grupo não significará ter as vacinas de graça. No caso do Brasil, que é classificado como um país de renda média, será necessário pagar para ter acesso às vacinas. Somente a primeira parcela seria de 15% do valor final.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, o financiamento é necessário porque o órgão possui apenas 10% do valor total necessário. Ele ainda conta que as vacinas demandariam US$ 100 bilhões ao todo.
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