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Coronavírus: motivo de parar teste da vacina de Oxford não tira segurança | Detetive TudoCelular

10 de setembro de 2020 0

Ao longo desta semana, foi descoberta uma reação adversa grave em um dos voluntários no Reino Unido testados com a vacina contra a Covid-19 de Oxford – chamada AZD1222 –, que paralisou os experimentos em todo o mundo. O projeto tem sido conduzido em parceria com a farmacêutica britânica-sueca AstraZeneca

A situação gerou receio sobre os atrasos que a pesquisa poderá ter e a respeito da segurança da candidata. Mas será que ela afeta mesmo na credibilidade da vacina de Oxford? E qual é a reação desencadeada na pessoa? O Detetive TudoCelular buscou essas informações e passa para você a seguir:

Reação adversa

De acordo com informações do jornal New York Times, o participante foi diagnosticado com mielite transversa. Ela consiste em uma inflamação rara que afeta a medula espinhal. A sua frequência costuma ser entre um e oito novos casos por milhão de pessoas por ano.

A patologia pode ser provocada por infecções virais e está na lista de condições definidas como grave episódio neurológico agudo (SANE) dentro do universo da segurança vacinal – assim como outras doenças, como síndrome de Guillain-Barré e encefalomielite aguda disseminada.

A mielite transversa pode ser curada na maioria dos casos, com no máximo sensação de fraqueza posterior.

Imagem: Reprodução

Causa e efeito

É importante destacar que a reação adversa foi definida como “temporal”, ou seja, ocorreu algum tempo após a vacinação. No entanto, ainda não há qualquer informação se houve uma reação de causa e efeito.

Para descobrir se possui relação com a AZD1222, os cientistas terão de encontrar o que gerou a condição, além de outras infecções as quais possam estar relacionadas com o diagnóstico.

Imagem: Reprodução

Teste duplo-cego

Uma situação a qual deve ser levada em consideração é que os testes conduzidos no Reino Unido não utilizam apenas a candidata contra a Covid-19. A fim de evitar interferências conscientes ou não nos resultados do experimento, o método utilizado consiste no “duplo-cego”.

Em outras palavras, metade dos candidatos tomam a vacina real testada, enquanto o restante – chamado de “grupo controle” recebe um placebo. No caso do Reino Unido, essa outra parcela recebeu um tipo de vacina meningocócica (MenACWY) já licenciada. Até o momento, não se sabe qual das duas foi aplicada no participante.

Imagem: Reprodução

Técnica da vacina

Mais um ponto que pode gerar dúvidas e confundir as pessoas é sobre a técnica utilizada para a vacina de Oxford. Essa candidata não utiliza o próprio SARS-CoV-2 na sua composição – como a CoronaVac, por exemplo.

A AstraZeneca usa o chamado “vetor viral”. Isto é, ela pega um adenovírus chimpanzé – antígeno que não causa doença em humanos – e insere uma espícula do coronavírus nele, a fim de o organismo gerar resposta imunológica por meio do reconhecimento da proteína.

Isso significa que seria errado dizer que a vacina possa ter causado a Covid-19 no candidato e, consequentemente, a mielite transversa tenha sido um dos sintomas.

Próximo passo

A revisão do caso será feita por meio dos órgãos independentes responsáveis – como o conselho de monitoramento de segurança, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a norte-americana Food and Drug Administration (FDA) –, os quais irão submeter o paciente a uma ressonância magnética, além de conferir qual tipo de vacina foi tomada.

Todos os passos seguirão uma cartilha da Organização Mundial da Saúde (OMS) para um efeito adverso após a imunização. Após todos os procedimentos, haverá a decisão se os testes serão retomados.

Devido à importância do progresso de uma vacina para combater a Covid-19, a tendência é que tudo isso ocorra em poucos dias.

Segurança permanece

Apesar de toda essa questão ainda não resolvida, não é certo cravar que a vacina de Oxford não é segura. Vale ressaltar que pausas no processo de desenvolvimento de uma cura são comuns, e ensaios clínicos de Fase 3 costumam demorar vários anos.

Além disso, a divulgação de todas as informações descobertas no processo demonstra transparência ao longo do procedimento. A própria pausa nos experimentos para a verificação da reação adversa, com órgãos independentes na fiscalização, demonstra que – ao menos – a AZD1222 está no caminho certo.

É importante destacar que a candidata também está em testes no Brasil, por meio da parceria com a Fiocruz.

E para você, a vacina de Oxford conseguirá retornar aos testes e ter sua eficiência e segurança comprovadas de forma definitiva? Participe conosco!


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