01 Outubro 2020
Enquanto o Brasil já ultrapassa a casa das 136 mil mortes causadas pelo novo coronavírus, podemos ter, finalmente, uma boa notícia no que diz respeito a chegada de um imunizante contra a COVID-19.
O governador de São Paulo, João Doria, publicou ontem, no Twitter, a confirmação de que o instituto Butantan receberá 5 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, já no mês de outubro. O político e empresário garantiu, ainda, que até dezembro, o estado de São Paulo já terá 46 milhões de doses.
Os testes continuam com os médicos e enfermeiros voluntários em seis estados e, em breve, se tudo correr como planejado, poderemos imunizar milhões de brasileiros. Vacina simboliza a esperança, a certeza de que tudo isso vai passar. Bom domingo a todos 🙏
— João Doria (@jdoriajr) September 20, 2020
Doria explicou, ainda, que o acordo firmado com o laboratório chinês prevê a transferência das tecnologias para a fabricação da vacina para São Paulo, o que permitirá que o Brasil passe a produzir o imunizante no Instituto Butantan. Isso permitirá que o processo de fabricação da Coronavac para aplicação no país seja ainda mais rápido do que seria caso fosse necessário importar todas as doses.
O governador, por fim, explicou que os testes são realizados, ao todo, em seis estados brasileiros, sendo eles São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Atualmente, a CoronaVac está em sua terceira e última fase de testes.
Além de Doria, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, também se pronunciou ontem (20) sobre as vacinas da Sinovac. Ele explicou que até o mês de maio de 2021 São Paulo deverá ter 100 milhões de doses prontas. Com essa quantidade será possível imunizar 50 milhões de pessoas, já que elas são administradas em duas doses para cada pessoa.
O ministro ressaltou, ainda, que a aplicação não será exclusiva para o estado de São Paulo e que a CoronaVac será distribuída para todo o Brasil, com apoio do Ministério da Saúde, por meio do SUS.
Vale lembrar que a universidade de Oxford, que também tem uma vacina em estágio avançado de testes, retomou, recentemente, os ensaios com ela.
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