16 Abril 2021
Lançado pela NASA a bordo da nave espacial Discovery em abril de 1990, o Telescópio Espacial Hubble é responsável pela observação da vastidão do espaço e, ocasionalmente, consegue a proeza de obter algumas imagens fantásticas de lugares mais profundos do universo, como a morte ou nascimento de estrelas e até mesmo nebulosas, como estas, que foram capturadas com a nova tecnologia WFC3.
E, após obter algumas dessas imagens, o portal Pocket-lint compilou uma lista com 31 dessas fotos, que podem ser vistas a seguir. Além disso, é possível baixar todas elas direto neste link. Não deixe de comentar a sua opinião no final deste artigo.
Este registro feito pelo Hubble em 2013 mostra uma parte da constelação Orion. A foto mostra uma onda de gás e poeira que resulta em algo parecido com um cavalo-marinho gigante.
A mais recente das imagens obtidas pelo Hubble das Galáxias Antenas mostra uma batalha constante entre elas e que resulta na “expulsão” das estrelas de ambas para formar um arco entre elas.
Esta foto mostra a Nebulosa Carina, que é o palco do nascimento de várias estrelas. Localizada a 7.500 anos luz de distância da Terra, ela possui algumas formações em em forma de pilares, que são resultados de estrelas recém-nascidas.
Esta captura mostra uma visão da Nebulosa da Águia, que fica localizada a mais de 6.500 anos luz de distância da Terra. O registro mostra três pilares de gases e poeiras que são resultados da formação de estrelas.
Esta foto mostra faixas de poeira e aglomerados de estrelas desta galáxia. Os cientistas acreditam que estas poeiras cósmicas sejam evidências de que ela é o resultado da fusão de duas galáxias separadas.
Este registro é, na verdade, a união de 24 fotos capturadas pelo Hubble e mostra a visão mais detalhada já obtida da Nebulosa do Caranguejo.
Conhecida apenas como NGC 4490, esta galáxia é resultado de um confronto entre duas outras. O registro do telescópio mostra uma região espalhada e deformada do espaço que é resultado deste embate.
Esta imagem obtida da galáxia Centaurus A mostra detalhes inéditos de suas partes empoeiradas. A comunidade científica acredita que a Centaurus A já foi uma galáxia elíptica que, após uma colisão com outra galáxia, criou a visão atual que temos dela.
O 47 Tucanae é um dos aglomerados globular mais brilhantes do céu noturno e é lar para dezenas de milhares de estrelas.
Em 2018 o telescópio Hubble capturou essa imagem da supernova SNR 0454-67.2, que mostra sua rede de material cósmico, que surgiu após a morte de uma enorme estrela da região.
Esta imagem registrada pelo Hubble mostra o que, aparentemente, é a formação estelar em uma taxa consideravelmente rápida. As cores que aparecem nela mostra a emissão de gases quente na área, que pode representar o nascimento de novas estrelas.
Essa foto, capturada pelo Hubble em 2017, mostra a Nebulosa da Aranha Vermelha, que abriga uma das estrelas mais quentes de que se tem conhecimento. Essa estrela é responsável por gerar grandes ventos estelares que podem ser vistos alcançando até 62,4 bilhões de milhas.
Resultado de partículas de alta energia que entram na atmosfera de Júpiter, esta imagem mostra a atmosfera do planeta, que é lar para incríveis espetáculos de luz.
Outra imagem obtida da Nebulosa Carina, esse registro mostra o palco para o nascimento de novas estrelas, que formam a confusão que é vista na foto, além da pintura cósmica, que é resultado da radiação ultravioleta escaldante e o fluxo de ventos das estrelas.
Esse registro mostra uma seção da Nebulosa de Órion onde milhares de estrelas estão se formando. Nesta foto, em específico, acontece o nascimento de mais de 3.000 estrelas de tamanhos diferentes. No entanto, essa imagem é resultado da união de 520 capturas do Hubble.
Seu nome é sugestivo e a Galáxia Sombrero mostra um núcleo bulboso cercado por massas de gás. Graças ao seu brilho, ela pode ser vista com o auxílio de pequenos telescópios até da Terra. No entanto, é impossível de ser vista a olho nu.
A Nebulosa do Caranguejo foi registrada pelo Hubble com lindas cores em neon. A imagem foi obtida pela combinação de diferentes telescópios, que capturaram todo o espectro eletromagnético, de ondas de rádio a raios-X.
Descoberta pelo astrônomo alemão Frederick William Herschel, a Nebulosa da Bolha é, na verdade, o resultado dos ventos de uma estrela próxima e seu brilho é causado pelo calor emanado da estrela.
Esta imagem da Nebulosa do Anel obtida pelo Hubble mostra a expulsão de gases de uma estrela vermelha gigante que está em processo de evolução para uma anã branca.
Esse registro do Hubble mostra a Galáxia NGC 4526, que foi palco para duas explosões de supernovas durante as últimas décadas. Ela também possui, em seu núcleo, um buraco negro com massa de 450 milhões de sóis.
Esta foto é mais um registro feito pelo Hubble da Nebulosa Carina e mostra um pilar de gases e poeira na região. Esse pilar possui três anos-luz de comprimento.
A Nebulosa da Lagoa possui dimensões incríveis: são 55 anos-luz de largura e 20 anos-luz de altura. Ela fica situada a 4 mil anos-luz de distância de nosso planeta e foi descoberta em 1654.
Esta foto mostra o gás aquecido e ionizado e a poeira cósmica de uma região na Nebulosa do Véu, que é o resultado de uma supernova que explodiu entre os anos de 3.000 e 6.000 aC.
Este registro do Hubble mostra a nebulosa NGC 2014 e a NGC 2020, que fazem parte de uma região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, que é uma galáxia satélite da Via Láctea.
Esta foto foi divulgada em 2015 para comemorar os 25 anos do Hubble em órbita. Ela mostra um aglomerado de superestrelas na Via Láctea que se acredita ter cerca de 2 milhões de anos.
Obtida em 2011, essa imagem mostra uma visão floral do espaço, que é composta pela interação entre duas galáxias. Os cientistas acreditam que a menor delas se moveu através da maior, o que resultou no que é visto nesta imagem.
Esta imagem, obtida em junho do ano passado, mostra uma observação feita de Saturno quando ele registrou sua maior aproximação da Terra, a uma distância de 1,36 bilhões de quilômetros.
Com outro nome sugestivo, essa imagem mostra uma nuvem interestelar de poeira conhecida como Nebulosa da Borboleta. As asas da borboleta são áreas de gás que chegam a 20.000 graus Celsius. A imagem que se vê é resultado de uma estrela que já teve cinco vezes o tamanho do nosso Sol, mas morreu e expeliu seus gases como resultado.
Esta imagem mostra a Nebulosa Twin-Jet, que é formada pelos gases de duas estrelas. Acredita-se que ela apresenta um crescimento crescente que já acontece há mais de 1.200 anos.
A Nebulosa do Cone é uma área turbulenta do espaço com estrelas que se formam na região. O pilar que é visto neste registro do Hubble possui sete anos-luz de comprimento. O resultado que vemos é uma combinação de três fotos, uma tirada em azul, outra em infravermelho próximo e a última com filtros de hidrogênio-alfa.
Este registro do Hubble mostra, por fim, os brilhantes remanescentes de uma estrela no momento de sua morte. Algo que é corriqueiro na vastidão espacial mas que ainda rende imagens fantásticas.
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