
Segurança 23 Nov
24 de novembro de 2020 4
Uma das vacinas contra o novo coronavírus que está em fase mais avançada de testes no mundo é o antiviral Sputnik V, produzido na Rússia. Com um de seus primeiros dados divulgados em julho, a vacina pegou muitos governos de surpresa após o presidente Vladimir Putin anunciar precocemente a eficácia do composto no combate à COVID-19, cerca de um mês depois, em agosto. Na ocasião, o líder russo afirmou que uma de suas filhas já tinha recebido uma dose da vacina e apresentou uma “grande quantidade” de anticorpos contra a doença.
Agora, após alguns meses de testes em solo russo, novos detalhes – e resultados – foram divulgados sobre a Sputnik V.
Segundo membros do Instituto Gamaleya, de Moscou, que é o responsável pelo desenvolvimento do antiviral, a vacina apresentou uma eficácia de 91,4% no 28º dia após a aplicação da primeira dose. Além disso, 42 dias após a primeira dose – 21 dias depois da aplicação da segunda – a eficácia tem um salto para 95%.
Esses dados são referentes à terceira fase de testes da vacina e é necessária a aplicação de duas doses do composto para sua melhor eficácia. Foram coletados os dados de 18.794 voluntários que receberam duas doses da vacina ou de placebo. Deste número, foram confirmados 39 casos da doença até ontem, 23 de novembro.
Kirill Dmitriev, CEO do Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) – órgão que financia o desenvolvimento da Sputnik V –, destacou que a Rússia pretende produzir mais de um bilhão de doses do antiviral durante o ano de 2021.
Além disso, o empresário garantiu que a vacina “terá um preço significativamente mais baixo do que outros rivais com níveis de eficácia semelhantes.” Segundo o executivo, cada dose será comercializada internacionalmente por menos de US$ 10.
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