
Tech 07 Jan
A pandemia do coronavírus está longe de acabar no Brasil. As aglomerações vistas no período de festas no final de 2020 já resultam em aumento expressivo de casos e mortes em todo o país apenas prestes a iniciar a segunda semana de 2021.
Medidas mais restritivas já foram anunciadas em São Paulo nesta sexta-feira (8), enquanto o Rio de Janeiro tem municípios com o sistema de saúde saturado. Além disso, dez estados e o Distrito Federal apresentam alta na média móvel de mortes. Entenda melhor o caso a seguir:
Em coletiva de imprensa realizada no começo da tarde desta sexta-feira (8), o governo paulista anunciou novas medidas para tentar conter a transmissão da Covid-19 em São Paulo. Ao todo, 10% da população ficará na Fase Laranja até a próxima atualização do Plano São Paulo.
A decisão partiu após um aumento de 30% nos casos e 34% nas mortes pela doença no estado, nesta última semana epidemiológica.
A quantidade representa quatro regiões: Marília, Presidente Prudente, Registro e Sorocaba. Ainda houve ajustes nas divisões do plano, para que uma cidade não avance facilmente para a Fase Verde e possa regredir para a Laranja com uma piora menor nos indicadores.
O Centro de Contingência da Covid-19 estabeleceu que, para avançar à Fase Verde, a região precisa alcançar 30 internações – e não mais 40 – por 100 mil habitantes e 3 óbitos – no lugar de 5 – por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Além disso, pra voltar da Amarela para a Laranja, precisa ter mais que 70% – ao invés de 75% – de taxa de ocupação de UTI Covid.
No Rio de Janeiro, a situação já chegou a colapsar o sistema de saúde em várias cidades fluminenses. De acordo com os dados do governo do estado, seis municípios já estão com 100% dos leitos de UTI ocupados: Bom Jesus de Itabapoama, Miracema, Sapucaia, Saquarema, Seropédica e Três Rios.
Já nos leitos de enfermaria, a totalidade foi atingida em outras sete localidades: Belford Roxo, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Mendes, Quissamã, Sapucaia e Trajano de Moraes.
Ao analisar apenas a capital, os cariocas têm 18 bairros com risco alto para Covid-19, ao levar em consideração mortes e internações: Centro, Rio Comprido, Botafogo, Copacabana, Lagoa, Tijuca, Vila Isabel, Méier, Irajá, Madureira, Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Ilha de Paquetá, Anchieta, Santa Teresa, Barra da Tijuca e Realengo.
Outros 15 estão com risco moderado de pegar a doença. São eles: Portuária, São Cristóvão, Ramos, Penha, Inhaúma, Jacarepaguá, Ilha do Governador, Pavuna, Guaratiba, Rocinha, Jacarezinho, Complexo do Alemão, Maré, Vigário Geral e Cidade de Deus.
De acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil possui uma média móvel de mortes de 741, uma variação 7% acima em relação à média de 14 dias antes. Na análise por estado, são 10 unidades federativas – RJ , GO, AM, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE – mais o Distrito Federal com alta nos índices.
A preocupação maior acontece em alguns estados da região Norte do país. Roraima, por exemplo, teve uma elevação de 500% nos números. Já o Amazonas – que foi um dos primeiros estados brasileiros a sofrer com a doença – aumentou 164%.
Por enquanto, apenas Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina registram baixas na média de mortes em decorrência da doença causada pelo SARS-CoV-2.
Como é possível conferir no nosso Relatório Diário da Covid-19, os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indicou um recorde de novos casos confirmados e mortes em 24 horas pela doença no Brasil.
Segundo os dados atualizados na quinta-feira (7), houve um acréscimo de 94.517 contaminados e 1.841 falecimentos de pessoas pelo coronavírus. Até então, o recorde era de 29 de julho, com mais 72.377 e 1.664, respectivamente.
Pelo tempo de manifestação de sintomas – 5-7 dias –, eventual internação e até óbito, é possível entender que os registros já refletem infecções ocorridas na época de Natal pelo país. A considerar que os contágios ocorridos no Ano Novo estão prestes a se manifestar, a tendência é que os números mantenham os índices vistos nesta última atualização ou até sofram aumento para as próximas semanas.
Visto que o Brasil e o mundo ainda vivem a pandemia de SARS-CoV-2 de forma intensa, as medidas de prevenção se tornam mais necessárias, visto que as vacinas ainda estão em fase de aprovação especialmente no país.
Seguir as normas estabelecidas pelas entidades especializadas em saúde – como o uso de máscaras, distanciamento social e não sair de casa sem necessidade – são as ações que se mostraram eficazes para controlar a disseminação da doença – como houve até a metade do ano passado – e evitar mais mortes.
Posteriormente, com a vacina liberada para aplicação, é necessário ainda manter os cuidados até o seu organismo – após a aplicação – agir para gerar os anticorpos e as demais defesas contra o vírus. Somente com os imunizantes será possível ter uma condição de normalidade novamente no futuro.
Qual é a sua avaliação sobre a situação agravada da pandemia no Brasil neste começo de 2021? Interaja conosco!
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