
Segurança 21 Jan
20 de janeiro de 2021 20
Atualização - 20/01/2021 por EB
Anteriormente noticiamos que a vacina da Pfizer poderia ser eficaz contra as novas variantes do coronavírus que estão surgindo em diversas regiões do mundo, o que representa uma grande preocupação do ponto de vista da imunização populacional. Entretanto agora um estudo já aponta que o imunizante desenvolvido em conjunto com a BioNTech realmente é eficaz contra essas mutações do Sars-CoV-2
Os estudos foram divulgados na última terça-feira (19). Nele, a Pfizer apresentou resultados em testes feitos com 16 pessoas vacinadas com o seu imunizante onde elas se mostraram resistentes a variante B117 do coronavírus. Esta mutação foi descoberta inicialmente no Reino Unido e apresenta um nível de contágio maior em relação à variante detectada em Wuhan no início da pandemia.
Além disso, a vacina da Pfizer também já passou por testes com a mutação N501Y, que foi encontrada no Reino Unido e na África do Sul, onde ela também se mostrou eficaz em combater essas variantes da COVID-19.
Por fim, a Pfizer ainda afirmou que, caso uma nova mutação do coronavírus surja, seriam necessárias no máximo 6 semanas para que uma vacina atualizada para essa nova versão fosse disponibilizada, onde somente seria preciso atualizar o material genético presente nela, que é utilizado pelo nosso organismo para identificar o vírus invasor.
A Moderna também afirmou o mesmo, dizendo que não seria preciso a realização de uma nova fase final de testes para a disponibilização do imunizante com segurança para a população.
Vale dizer que
Matéria original - 08/01/2021
A primeira semana de 2021 foi marcada por excelentes notícias relacionadas ao combate da COVID-19. Vimos que a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês SinoVac, alcançou 78% de eficácia contra casos leves e 100% de eficácia contra casos graves em testes no Brasil, motivando assim o pedido de vacinação emergencial para a Anvisa.
Fora isso, a Europa aprovou o uso da vacina desenvolvida pelo laboratório Moderna, sendo esta o terceiro medicamento a ser utilizado na região, que já conta com as vacinas da Pfizer e de Oxford. Agora, completando a série de boas novas, um estudo recente divulgado cujos resultados foram divulgados hoje indica que as mutações do novo Coronavírus encontradas no Reino Unido e na África do Sul não devem influenciar a eficiência da vacina da Pfizer.
A preocupação surgiu quando as novas variantes da doença foram descobertas no mês passado, mostrando-se mais contagiosas que o normal. Além disso, foram comprovados casos causados pela mutação em outros países, inclusive no Brasil, o que faz com que a notícia de hoje chegue como um alívio, segundo afirma Phil Dormitzer, um dos principais cientistas de vacinas virais da Pfizer.
A pesquisa foi realizada por um laboratório contratado pela própria Pfizer, que coletou amostras de sangue de pessoas que já haviam sido imunizadas, testando 15 mutações encontradas anteriormente, além da chamada N501Y da proteína spike, que causou a preocupação nos especialistas.
Os resultados do estudo ainda aguardam revisão por pares da Pfizer e de cientistas da divisão médica da Universidade do Texas, mas não há motivo para pânico, mesmo que a conclusão seja refutada. Devido à natureza da vacina da Pfizer, baseada no RNA mensageiro do vírus, ajustes podem ser realizados rapidamente para que a imunização se adapte às mutações. Cientistas estimam que essas mudanças podem ser realizadas em um período de cerca de 6 semanas.
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