Por meio de um processo chamado “liofilização”, a Pfizer e a BioNTech querem desenvolver uma versão da sua vacina contra a Covid-19 no formato de pó. O procedimento consistiria, basicamente, em “retirar a água” do produto.

A intenção é que a prática consiga reduzir a necessidade de conservação em freezers especiais, que tenham capacidade para baixíssimas temperaturas – até -70°C. Assim, a distribuição do imunizante teria mais facilidades na logística.

O padrão adotado no mundo para armazenamento de vacinas é uma faixa de temperatura que compreende entre 2°C e 8°C. Assim, geladeiras caseiras poderiam acomodá-las. Contudo, a necessidade da desenvolvida pela Pfizer obriga os países interessados a usar ou adquirir congeladores especiais – que não estão presentes no Brasil.

De acordo como comunicado divulgado pela farmacêutica norte-americana, caso o desenvolvimento tenha sucesso, a empresa deverá solicitar autorização – até mesmo separada – para esse novo formato. Os resultados são esperados até 2022.

“Se o desenvolvimento da nova versão for bem-sucedido, há grande probabilidade de buscarmos uma autorização ou licença separada para essa apresentação, ou uma expansão da autorização inicial ou licença para cobrir uma formulação liofilizada.”

Pfizer

Como funcionaria?

A vacina liofilizada seria transformada em pó em um ambiente de baixa temperatura, com o objetivo de ser realizado o transporte. Ao chegar no lugar de destino, o imunizante seria retornado ao estado líquido para ser aplicado nas pessoas.

No caso do Brasil, vale lembrar que, segundo a Pfizer, já foram oferecidas 70 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus ao governo federal, com prazo até o final de 2021. Contudo, as três tentativas de negociação não tiveram sucesso.

E aí, o que você achou da ideia de transformar o imunizante em pó para facilitar o transporte? Comente conosco!