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Coronavírus: OMS afirma que ivermectina não deve ser usada em tratamento da Covid-19

31 de março de 2021 12

Atualização (31/03/2021) por LL

Depois da Anvisa se posicionar a respeito da manipulação da ivermectina para combate à Covid-19 afirmando que o medicamento não tem eficácia comprovada, e da agência federal de saúde dos Estados Unidos emitir alerta sobre possíveis danos à saúde causados pelo remédio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também afirma não recomendar o uso.

Segundo a OMS, os dados dos estudos clínicos realizados para medir a eficácia da ivermectina contra o coronavírus não produziram resultados conclusivos. Portanto, exceto em casos de ensaios clínicos, o uso do medicamento não é indicado.

Para chegar a essa conclusão, os especialistas da OMS se basearam em 16 ensaios clínicos feitos com 2.400 participantes, que compararam a ivermectina com outros medicamentos. Independentemente do nível de gravidade ou duração dos sintomas relacionados ao coronavírus, a ingestão não é recomendada.

No entanto, segundo os especialistas, as indicações poderão ser atualizadas caso novas pesquisas surjam confirmando a eficácia da ivermectina.

A agência federal de saúde dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), emitiu alerta a respeito da manipulação da ivermectina na prevenção ou tratamento do coronavírus. Segundo nota divulgada pela FDA, os comprimidos do vermífugo não são considerados antivirais e podem causar problemas na saúde do paciente.

A ivermectina é usualmente aprovada em doses específicas no combate a alguns vermes parasitas, como piolhos. De acordo com a agência estadunidense, a ingestão dessa droga é perigosa e pode acarretar em sérios danos. Confira aqui a nota da FDA na íntegra.

Atualização - 05/03/2021 - por EB

Já noticiamos que a própria fabricante da ivermectina confirmou que ela não é eficaz contra o coronavírus. Agora um novo estudo reafirma que o medicamento realmente não tem qualquer efeito para tratar pacientes infectados pelo Sars-CoV-2.

Este estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association e envolveu 400 pacientes com idade na faixa dos 37 anos. Dos 398 que concluíram o tratamento, metade recebeu ivermectina por 5 dias consecutivos, enquanto que o restante somente recebeu um placebo durante o estudo que ocorreu entre 15 de julho e 30 de novembro de 2020.

O resultado mostrou que não houve diferença significativa na recuperação de nenhum dos grupos. Detalhando um pouco mais, os sintomas daqueles que receberam a ivermectiva sumiram em 10 dias, contra 12 do grupo do placebo. Em 21 dias, 79% daqueles que receberam o placebo já estavam recuperados, enquanto que no grupo da ivermectina essa taxa foi de 82%.


Os participantes do estudo foram tratados com ivermectina e o placebo desde o início dos sintomas da infecção pelo coronavírus. A ideia é descobrir se o medicamento era capaz de acelerar a recuperação dos infectados pelo Sars-CoV-2, o que não foi comprovado segundo os pesquisadores.

Os pesquisadores afirmam que estudos de maior escala são necessários para tirar conclusões mais apuradas a respeito, mas já é possível dizer que a ivermectina não parece ter qualquer efeito positivo no tratamento da COVID-19.

Mesmo com evidências de que supostos remédios para tratamento contra a Covid-19 podem agravar ainda mais o número de internações, há quem ache que existe medicamento eficaz contra o novo coronavírus no mercado – um deles é a ivermectina. Para reforçar que não há evidência científica que comprove essa tese, a própria fabricante se posicionou sobre o tema.

Para a Merck, os cientistas da companhia ainda enxergam com cuidado os resultados de estudos em andamento sobre o uso da medicação no tratamento contra a Covid-19, tanto na eficácia quanto em segurança.


A farmacêutica acrescenta não acreditar que os dados disponíveis até o momento sustentem a utilização da ivermectina além das doses e populações indicadas na prescrição aprovada pela agência reguladora.

“É importante notar que, até o momento, nossa análise identificou:

  • Não há base científica para um potencial efeito terapêutico contra a Covid-19 a partir de estudos pré-clínicos;
  • Não há evidências significativas de atividade clínica ou eficácia clínica em pacientes com doença Covid-19; e
  • Uma falta de dados de segurança na maioria dos estudos.”


Merck

Com registro para uso desde o ano de 1999, a ivermectina consiste em um vermífugo utilizado no tratamento de doenças como a estrongiloidíase intestinal – devido ao parasita nematoide Strongyloides stercoralis – e a oncocercose – causada pelo parasita nematoide Onchocerca volvulus.

No Brasil, a Anvisa já afirmou em julho do ano passado que “as indicações aprovadas para a ivermectina são aquelas constantes da bula do medicamento” e a prescrição fora do previsto “é de escolha e responsabilidade do médico”. Ou seja, a pessoa com Covid-19 não deve ser automedicada com a ivermectina, mas sim decidir junto com seu médico.

Qual é a sua avaliação sobre a fala da Merck para o uso da ivermectina contra o coronavírus? Conte para a gente no espaço destinado a comentários.


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