Segurança 22 Mar
A vacina desenvolvida pela Universidade britânica de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca, contra o novo coronavírus passou por mais uma rodada de fases em larga escala nos Estados Unidos.
De acordo com a empresa, o imunizante apresentou 79% de eficácia para evitar que os pacientes desenvolvessem casos graves da COVID-19 após a aplicação de sua segunda dose. A AstraZeneca explica ainda que nenhum dos pacientes que receberam a vacina tiveram de ser hospitalizados após a aplicação da segunda dose.
Apesar de já ser utilizada de forma emergencial em alguns países ao redor do mundo, a vacina de Oxford gerou uma preocupação nas últimas semanas após 13 pessoas que receberam o imunizante sofrerem efeitos colaterais, como um distúrbio de coagulação incomum. Em decorrência disso, alguns países europeus chegaram a interromper a utilização do imunizante, apesar de não haver comprovação de que os sintomas foram causados pelo antiviral.
Agora, a AstraZeneca garante, também, que os participantes do ensaio clínico não apresentaram nenhuma coagulação sanguínea habitual ou até mesmo perigosa. Apesar da preocupação dos países que interromperam a vacinação, a Agência Europeia de Medicamentos destacou que os benefícios da vacinação superam os potenciais riscos de efeitos colaterais, que são raros.
A vacina da AstraZeneca já é utilizada para imunizar parte da população no Brasil, já nos Estados Unidos, o laboratório espera receber aprovação da FDA (Food and Drug Administration) já nas próximas semanas. Apesar disso, o país pode não chegar a utilizar parte dos imunizantes, já que já garantiu doses das vacinas da Moderna, Johnson & Johnson e Pfizer suficientes para imunizar todos os adultos até o final de maio.
Vale lembrar que, neste final de semana, o Brasil recebeu um lote com um milhão de doses da vacina de Oxford por meio do consórcio Covax Facility. Os imunizantes foram fabricados na Coreia do Sul.
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