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Long March-5B: destroços do foguete chinês caem no Oceano Índico após reentrada

09 de maio de 2021 44

Atualização (09/05/2021) por FM

A saga do foguete chinês descontrolado chegou ao fim na última noite de sábado (08). Após minimizar os riscos de quaisquer danos à vida humana potencialmente causados pelo descontrole do Long March-5B, a China divulgou que os destroços da espaçonave aterrissaram no Oceano Índico, ao oeste das Ilhas Maldivas.

Os cálculos eram imprevisíveis — contando com chances mínimas de impacto no território brasileiro, as autoridades haviam proferido que a maior possibilidade era de uma reentrada e impacto sobre a dominante região oceânica do planeta.

Conforme divulga a mídia estatal chinesa, o foguete chegou perto de ser desintegrado na própria atmosfera terrestre devido às colisões com partículas atmosféricas que reduziam sua massa e tamanho. Precisamente, o corpo caiu nas coordenadas de 2,65º ao norte e 72,47º ao leste às 02h24 do Horário em Greenwich (22h24 do sábado, no horário de Brasília).

Detalhes sobre uma possível contaminação e outros prejuízos ambientais não foram deduzidos pelas autoridades, contudo, pode-se presumir que, considerando o fato de utilizar matéria renovável como combustível, o foguete não represente ameaças à vida marinha.

Sem tripulação, o Long March-5B decolou da ilha chinesa de Hainan no dia 29 de abril com o módulo Tianhe, base que se tornará o alojamento de uma estação espacial chinesa permanente. Projetos com foguetes semelhantes deverão prosseguir na agência chinesa para exploração de planetas vizinhos e novos estabelecimentos em órbita terrestre.

Atualização (07/05/2021) por FM

Em congruência com as projeções mais otimistas sobre a possível queda de um dos estágios do foguete Long March-5B na Terra, as autoridades chinesas afirmaram nesta sexta-feira (07) que quaisquer riscos ao planeta são improváveis.

De acordo com o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, o estágio descontrolado do foguete — que se encontra preso ao campo gravitacional da Terra — deve ser destruído antes mesmo de adentrar a atmosfera do planeta, visto que suas partículas estão colidindo com os destroços e reduzindo seu tamanho.

A China está altamente preocupada com a reentrada do foguete. Até onde sei, este tipo de espaçonave tem um design técnico especial. A maioria dos componentes será queimada e destruída durante o processo de reentrada, e a probabilidade de causar danos às atividades de aviação e ao solo é extremamente baixa.

Wang Wenbin
Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China

As declarações de Wenbin foram dadas após o informe do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de que o Pentágono estaria buscando a localização precisa do estágio do foguete para que possa ser monitorado, mas não pretende destruí-lo.

Estima-se que os detritos do foguete retornem à Terra neste fim de semana, com possibilidade de reentrada a partir das 22h00 desta sexta-feira e, mesmo que ainda esteja em condições potencialmente perigosas, as chances de que o corpo caia no oceano são maiores que qualquer outro cenário.

Jim Cooper, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos adotou um discurso mais agressivo. Para o executivo, que integra um grupo voltado às atividades espaciais, a China deve se responsabilizar em manter a população informada e proteger as atividades humanas em vista do incidente.

O Partido Comunista Chinês demonstrou repetidamente um desrespeito flagrante pela segurança espacial, desta vez por não prever onde o corpo do foguete Long March-5B poderia pousar.

Jim Cooper
Democrata da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos

O acúmulo de lixo espacial é, de fato, uma questão a ser levantada. Conforme as estimativas da Agência Espacial Europeia (ESA), mais de 9,3 mil toneladas de sucata se encontram em órbita no planeta, consistindo em mais de 28 mil objetos obsoletos que já causaram 560 explosões, colisões e outros eventos de potencial risco para os seres humanos.

Texto original (05/05/2021)

Após a decolagem do foguete Long March-5B ter sido um sucesso, um descontrole na desacoplagem dos estágios da maior espaçonave chinesa já construída pode fazer com que seus destroços entrem na atmosfera terrestre neste fim de semana (8).

O foguete colocou um módulo central de 22,5 toneladas em órbita, que servirá de base para a estação espacial chinesa em órbita. No entanto, o primeiro estágio falhou ao ser lançado numa área segura predeterminada e está sendo atraído pela força gravitacional do planeta a aproximadamente 162 km por 306 km de altitude.

O Long March-5B decolou sem tripulação para lançar módulo de estação espacial chinesa.

De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Mike Howard, as autoridades estão rastreando a localização atual da espaçonave na órbita terrestre, mas o ponto exato de reentrada só poderá ser identificado assertivamente poucas horas de sua chegada à atmosfera, que deverá ocorrer no dia 8 de maio.

Outras estimativas próximas de concretas podem ser observadas. Especialistas da Aerospace Corporation preveem que o corpo possa entra na atmosfera do planeta no domingo (09) de maio, às 01h37 em horário de Brasília, enquanto astrofísicos da Rússia calculam o evento para qualquer momento a partir das 22h00 da sexta-feira (07)

Já a BRAMON, instituição de astronomia com base instalado no Brasil, divulgou em seu Facebook oficial que a reentrada tem 1,85% de chances de ocorrer no Brasil. O cálculo foi feito a partir da última previsão divulgada nessa quarta-feira (05), podendo reentrar por volta das 02h17 no domingo (09) com margem de mais ou menos 21 horas.

Pode-se considerar um menor risco pelo fato de foguetes mais recentes da série utilizarem hidrogênio líquido e oxigênio líquido como combustível, evitando que radiação contamine a região de impacto do estágio.

Felizmente, os detritos do foguete têm significativa chance de caírem nos oceanos, oferecendo pouco ou nenhum risco. Além do mais, colisões com partículas atmosféricas podem estar reduzindo os fragmentos do foguete a poeira.

"Não acho que devamos tomar precauções", disse Jonathan McDowell, astrofísico do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard. "Os riscos da colisão nos atingir são incrivelmente pequeno, assim, eu não perderia um segundo de sono por causa disso em uma base de ameaça pessoal", completou.

A Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento (CALT), que projetou o foguete, não se manifestou ou detalhou que alterações no perfil do foguete que permitam que o estágio principal seja controlado para que desorbite ou caia em uma região de pouco risco.

Portanto, a China deve seguir com as explorações espaciais já em andamento. O foguete Long March-5, atualmente, está coletando informações sobre o solo ferroso de Marte que permitem uma ampla visualização sobre os planetas vizinhos.


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