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Covid-19: estudo afirma que 43 mil mortes de idosos foram evitadas em 13 semanas de vacinação no Brasil

19 de julho de 2021 4

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizou um estudo sobre o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. O levantamento estimou que a imunização evitou mais de 43 mil mortes de idosos em um intervalo de 13 semanas no país.

Os dados, divulgados no sábado (17), são frutos de uma parceria firmada entre o Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, a Universidade Harvard e o Ministério da Saúde.

De acordo com os cálculos dos pesquisadores, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse seguido a mesma tendência observada para os brasileiros mais jovens, seriam esperadas 70.015 mortes de pessoas de 80 anos ou mais. No entanto, foram registradas 37.401 mortes no período.

Entre as pessoas de 70 a 79 anos, a expectativa de mortes era de 20.238 contra 13.838 registradas. Somando as estimativas para ambas as faixas etárias, foram evitadas as mortes de 43.082 idosos no país.

“Encontramos evidências de que, embora a disseminação da variante P.1 (gama) tenha levado ao aumento das mortes por Covid-19 em todas as idades, a proporção de óbitos entre os idosos começou a cair rapidamente a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2021”, disse o epidemiologista da UFPel e líder do estudo, Cesar Victora.

Desde o início da epidemia, a proporção de óbitos se manteve estável em torno de 25% a 30% e agora ela se encontra abaixo de 13%. Os pesquisadores concluíram, portanto, que o avanço da campanha de vacinação contra a doença está associado às quedas progressivas na proporção de mortes de idosos pelo novo coronavírus no Brasil.

Ainda de acordo com o estudo da UFPel, a vacina CoronaVac representou 65,4% e a AstraZeneca/Oxford 29,8% de todas as doses administradas ao longo do mês de janeiro, enquanto as porcentagens foram de 36,5% para CoronaVac e 53,3% para AstraZeneca/Oxford no período entre meados de abril e metade de maio.

Metodologia do estudo

Os pesquisadores analisaram as tendências de mortes por Covid-19 e por outras causas não relacionadas ao novo coronavírus no período de 3 de janeiro a 27 de maio de 2021, com base em dados sobre óbitos e cobertura vacinal registrados pelo Ministério da Saúde.

Os níveis nacionais de cobertura com a primeira dose da vacina alcançaram metade dos idosos de 80 anos ou mais na primeira quinzena de fevereiro e passaram dos 80% na quinzena seguinte, com estabilidade em torno de 95% a partir de março.

Foi observado que, em paralelo, o percentual de mortes de idosos caiu de 28% do total de óbitos por Covid-19, em janeiro, para 12%, em maio, com início de queda acentuada a partir da segunda metade de fevereiro. Enquanto a proporção de mortes nesse grupo por causas não relacionadas à Covid-19 permaneceu estável em quase 30% no mesmo período.

Para a faixa etária de 70 a 79 anos, a cobertura vacinal com a primeira dose atingiu metade da população na última semana de março, alcançando 90% na primeira metade de maio. A proporção de mortes por Covid-19 nesse grupo permaneceu em torno de 25% do total de mortes pela doença até a segunda semana de abril.

A partir daquele momento, essa proporção de mortes por Covid-19 começou a diminuir de forma acentuada, chegando a 16% na última semana de maio. Entre esses idosos, a proporção de mortes por outras causas permaneceu estável em torno de 20%.

E você, já foi vacinado contra a Covid-19? Conta pra gente nos comentários logo abaixo!


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Comentários

Covid-19: estudo afirma que 43 mil mortes de idosos foram evitadas em 13 semanas de vacinação no Brasil
  • Fato comprovado!

      • será que foi devido a vacinação mesmo?ou pelas centenas de orientações de condutas divulgadas durante a pandemia? vacina não é antidoto - use máscara

          • Diminui o número de casos graves.
            Nos EUA, quase todas as mortes (99,4%) hj em dia são de gente não vacinada.

              • É simples, os cuidados são divulgados desde o começo do ano passado, mas a estatística mostra a queda acentuada desde que começou a vacinação. Outra é por exemplo, uma análise em vários hospitais americanos mostrou que os pacientes que estão na UTI por causa da covid, nenhum havia tomado a vacina, se tivessem tomado não estariam na UTI, mesmo que contraisse a doença, a chance de morrer por ela seria nula e os cuidados bem mais fácil.

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