Segurança 26 Ago
Pesquisadores das universidades americanas de Stanford e Yale realizaram um estudo com cerca de 340 mil pessoas que reafirma a eficácia das máscaras faciais para conter a disseminação da Covid-19.
Os dados divulgados mostraram ainda que os grupos de pessoas que usavam máscaras com maior poder de filtragem tiveram melhores resultados na redução de casos da doença. Eles corroboram outros levantamentos sobre o uso incorreto dos dispositivos pode aumentar drasticamente os casos.
A pesquisa ainda está em fase preliminar e vai ser revisada por outros cientistas e publicada em uma revista científica, posteriormente. Outros estudos, revelados anteriormente, já confirmaram a eficácia das máscaras para conter a transmissão.
Os resultados levaram em consideração a observação da evolução da pandemia entre 342.126 mil moradores de Bangladesh, na Ásia, que foram analisados considerando dois grupos: aqueles que usaram a proteção e os que não a adotaram no período.
Os estudos foram conduzidos entre novembro de 2020 e abril deste ano e os participantes foram analisados em dois grupos. No primeiro, as pessoas foram estimuladas a usar máscara e no segundo nenhuma medida de incentivo foi adotada.
Foram distribuídas máscaras, fornecidas informações corretas sobre o uso, além de campanhas públicas de incentivo através do exemplo de líderes religiosos e de pessoas de referência na comunidade.
No geral, o grupo que foi estimulado a utilizar máscaras apresentou uma redução de 9,3% na incidência de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em relação ao grupo que não foi incentivado a usar máscaras. Nas comunidades que usaram exclusivamente máscaras cirúrgicas, a redução foi de 11,2%, ainda maior.
Os indicadores reforçam os dados de laboratório e de pesquisas com grupos menores que já comprovaram que máscaras com três camadas são mais eficazes que as de pano.
Os responsáveis pelo estudo destacaram que as vacinas são eficazes na prevenção de casos graves e hospitalizações por Covid, mas não impedem a transmissão do vírus.
Além disso, os autores alertam que o uso da proteção facial é uma estratégia barata e viável para países que ainda não dispõem de vacinas disponíveis a toda população na tentativa de diminuir o impacto do novo coronavírus.
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