
03 Agosto 2022
22 de setembro de 2021 4
Você já ouviu falar em nomofobia ou no-mobile? O nome pouco conhecido refere-se a uma fobia que tem crescido em todo o mundo: trata-se do medo irracional de ficar sem o celular, também conhecido como síndrome da dependência digital.
Uma pesquisa publicada pela Digital Turbine mostrou que 20% dos brasileiros não ficam mais de 30 minutos longe do celular e, de acordo com levantamento do Google, 73% da população brasileira não sai de casa sem seus dispositivos.
Psicólogos agora alertam para além dos riscos de vício que jogos podem provocar — vide o caso do jovem internado na Espanha após ser considerado dependente de Fortnite — e pontuam que aparelhos eletrônicos, em especial smartphones, podem causar danos à saúde. Algumas empresas já trabalham em soluções para isso, como o Google, que apresentou um “celular de papel” descartável e reciclável.
O estudo da Digital Turbine também apontou que 92% dos brasileiros fazem compras pelo celular e, desse percentual, 30% passou a comprar ainda mais pelo aparelho móvel após o início da pandemia. Porém, o psicólogo Davi Alves, professor do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras, ressalta que é preciso ficar atento aos sinais que indicam vício:
Quando a pessoa percebe que não está conseguindo fazer coisas que não estejam vinculadas ao uso imediato do celular é preciso atenção. [...] Estudando, namorando, comendo ou fazendo outra atividade e ao mesmo tempo olhando o celular e verificando mensagens. Ou seja, quando existe um condicionamento da vida ao uso do celular.
[...] Somos uma espécie que vive em comunidade e para que essa comunidade exista de forma sólida e saudável é importante que seus membros se relacionem. Essa relação, em parte, pode ser até realizada via celular, mas o aparelho não responde às necessidades de relação que o homem precisa. [...] Estamos rompendo com um princípio, em que o viver em comunidade está sendo trocado para o viver uma vida mais individualizada e com menos contato possível.
Davi Alves pondera, porém, que o problema não é a tecnologia em si e sim a maneira como nos relacionamos com ela. O celular, por exemplo, já se tornou um item quase que essencial para muitas pessoas que trabalham e estudam, em especial durante a pandemia. No entanto, o uso deve ser de forma saudável para que o aparelho seja um auxílio e não uma dependência.
Qual sua opinião sobre o assunto? Acha que o celular apresenta riscos à saúde e causa vício?
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