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Deathloop: isso é a vida real ou apenas fantasia? Análise / Review

07 de outubro de 2021 0

A chegada da nova geração de consoles foi menos impactante do que muitos gostariam ou esperavam, já que diversos títulos tiveram que ser adiados em decorrência da avassaladora pandemia de coronavírus, mas mesmo com assim, 2021 tem trazido diversos jogos incríveis e que nos dão uma prévia da capacidade dos novos PS5 e Xbox Series.

Antes que a ZeniMax fosse comprada pela Microsoft, a Bethesda, um estúdio subsidiário da empresa, anunciou o lançamento de Deathloop, um misterioso shooter em primeira pessoa que chamou a atenção de todos desde o princípio. No início de setembro, o jogo finalmente foi lançado e acabou se mostrando mais valioso do que muitos esperavam.

Agora que tivemos a chance de analisá-lo, iremos compartilhar nossas impressões e lhe dizer o quanto esse jogo é importante para o período inicial do PS5. Como sempre, não se preocupe com spoilers!

Uma reviravolta da Bethesda

Em 2019, ano em que Deathloop foi anunciado, ninguém imaginaria que a Microsoft acabaria comprando a ZeniMax e transformando os jogos produzidos por ela em exclusivos do Xbox.

A prova disso é que o próprio Deathloop foi anunciado como um exclusivo do PS5 e PC. Mesmo tendo sido lançado após a concretização da negociata, a exclusividade temporária foi mantida e o console da Sony é o único a ostentar o título.

Embora saibamos que futuros jogos da empresa, tais como Starfield, serão exclusivos do Xbox, o resultado final de Deathloop acaba sendo um pouco amargo, já que a qualidade positiva nos faz pensar que talvez não vejamos mais uma sequência ou outras produções do Arkane (subsidiário da ZeniMax que produziu o jogo) no PlayStation, sendo a mesma sensação que jogadores de outras plataformas experimentam ao falar de franquias como God of War, The Last of Us e afins.

Tirando o impasse da exclusividade de plataforma, o trabalho é uma prova de que a Microsoft acertou em cheio na aquisição e que o Xbox tem tudo para ganhar um catálogo que compete em pé de igualdade com a Sony e Nintendo.

A premissa de Deathloop

Aqueles que já experimentaram a sensação de uma amnésia como efeito colateral de uma noite de bebedeira certamente irão se identificar com Deathloop.

O jogo começa nos apresentando o protagonista Colt Vahn, um assassino que acorda em uma praia sem se lembrar do que aconteceu, mas logo de cara somos apresentados à antagonista Juliana, que explica o fato de Colt estar preso em um loop temporal e que a missão dele é quebrar o ciclo. Caso Colt falhe em sua missão, Juliana irá matá-lo para que ele tente novamente.

Apesar de simples, a trama do jogo se desdobra em um mistério complexo e intrigante. Desvendar esse quebra-cabeça e descobrir como quebrar o ciclo certamente é uma das coisas mais divertidas em Deathloop e os grandes responsáveis por isso são personagens centrais.

A relação entre Colt e Juliana é estupenda e os dubladores brasileiros fazem um trabalho sensacional ao transmitir o jeito debochado dele e o lado autoritário e sádico dela.

Somado a isso, temos alguns letreiros imaginários que vão aparecendo ao acaso na tela, representando notas mentais que Colt fez para si mesmo em ciclos anteriores. Muitas vezes, esses ciclos nos deixam confusos e em dúvida, nos fazendo questionar "será que eu devo seguir o que está dizendo ali?".

Uma jogabilidade desafiadora

Como dissemos acima, Deathloop é um shooter em primeira pessoa, mas o grande diferencial dele são os elementos de um jogo roguelite. Como diz o nome do jogo, temos um looping de mortes, isso significa que seu dia recomeça quando você morre.

Assim como em jogos do mesmo estilo, um recomeço significa perder seus equipamentos, mas se você é do tipo que detesta jogos assim, fique calmo, pois o sistema de Deathloop é bem mais "caridoso", não chegando a ser frustrante como Returnal, Hades e afins.

Além de contar com um item que permite que você morra duas vezes sem ter que reiniciar o ciclo, o jogo também conta com um sistema que permite que você carregue alguns de seus equipamentos, mesmo que reinicie o ciclo. Inclusive, esse sistema chamado Residuum, é interessante, pois ele faz com que você escolha os equipamentos cruciais a serem carregados para o "pós-morte".

Um dos pontos positivos mais fortes do jogo certamente é o DualSense, já que este é, até agora, um dos títulos que usa melhor o recurso exclusivo do controle do PS5.

Mesmo sendo um shooter, o jogo conta com um arsenal bem variado de armas, além de te dar a opção de escolher como quer passar pelos seus inimigos (atirando como um filme de ação ou matando furtivamente como um ninja).

Para aumentar ainda mais a imersão e o desafio, suas armas também podem acabar emperrando e quando isso acontecer durante um tiroteio, prepare-se para ecoar as ofensas de Colt à qualidade do equipamento.

O sistema de berloques é outro atrativo que melhora bastante a jogabilidade, concedendo a Colt habilidades especiais que o ajudarão bastante na hora dos embates.

A exploração da ilha e a descoberta dos segredos dela é dividia em quatro setores diferentes e os períodos de manhã, tarde e noite também interferem na forma que você explora cada um deles. Sua missão é explorar cada um dos quatro setores nos três períodos de tempo, fazendo com que você colete todas as informações necessárias para desvendar o mistério.

Felizmente, a missão principal não é o fim, já que o jogo também conta com um modo online onde você assume o papel de Juliana e "entra" no jogo de outras pessoas e tanta atrapalhar o ciclo delas. Isso aumenta demais a imersão e a forma com que você enxerga a trama.

Gráficos simples, mas eficazes

No PS5, o jogo conta com três modos gráficos: 4K 30 fps com ray tracing/ 4K estável 60 fps sem ray tracing / 4K variável 60 fps e sem ray tracing.

Considerando que estamos falando da nova geração, optei pelo modo que oferece a melhor qualidade de imagem e com mais recursos, mas infelizmente, o Ray Tracing não faz muita diferença aqui.

Além do fato de ser um jogo em primeira pessoa, Deathloop adota um estilo de arte mais cartunesco, o que significa que você não deve esperar por gráficos fotorrealistas, mas sim algo mais surreal e psicodélico, o que combina bastante com a premissa da trama e do fato de Colt parecer estar dopado. A estética dos anos 60 complementa muito bem essa ideia.

Mesmo assim, tudo flui muito bem e o jogo é agradável e divertido. Isso também se reflete na interface do jogo, que é estilosa e intuitiva.

Galeria de imagens

Uma obra-prima?

Muitos críticos definiram Deathloop como o "Jogo do Ano". O título de fato merece ser classificado dessa forma, mas nem todos irão concordar com isso e está tudo bem.

Apesar de não contar com uma jogabilidade que fala bem com todos, o título tem sim muitos méritos que merecem ser exaltados. Além da jogabilidade fluída e uma história instigante e divertida, temos aqui uma franquia original que consegue surpreender em meio a tantas outras que já são consagradas (algo bem difícil atualmente).

Apesar de apresentar alguns bugs (tais como travamentos que te obrigam a desligar o console) e uma deficiência na inteligência artificial de alguns inimigos, o título é bem otimizado e aproveita muito bem o hardware do PS5, principalmente no quesito DualSense, conforme citamos acima.

Não sabemos o que a Microsoft reserva para o futuro da franquia e se um dia veremos uma eventual continuação chegando ao PS5, mas o que podemos dizer no momento é que o Arkane cumpriu muito bem seu papel e entregou um dos melhores jogos desse ano.

Dublagem excelenteTrama instigante e personagens carismáticosJogabilidade divertida e diversificadaEstética atraenteExcelente uso do DualSense
Bugs e inteligência artificialRay Tracing indiferente
Jogabilidade

Apesar dos elementos de Roguelite, Deathloop é bem inclusivo e apresenta uma mecânica de tiros e habilidades bem divertida.

Gráficos

Mesmo com um estilo de arte mais cartunesco, tudo funciona bem para a proposta do jogo.

História

O carisma dos personagens centrais e a trama investigativa são altamente cativantes.

Trilha Sonora

Seguindo a proposta de uma produção dos anos 60, a trilha complementa bem a ação e momentos de tensão.

Imersão

Apesar de alguns bugs e pequenos problemas de inteligência artificial, o jogo te deixa bem imersivo na trama a em desvendar o mistério.

Nota Total

Deathloop é mais um grande destaque para os jogos de 2021 e dificulta ainda mais a escolha do Jogo do Ano.

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