Tech 09 Nov
O telescópio espacial James Webb — nome que homenageia o ex-diretor da agência espacial americana (NASA) — está em sua etapa final e chegou recentemente na base em que será lançado, recebendo atenção dos especialistas no processo de desmontagem e sendo remontado sobre o foguete que iniciará o trajeto do equipamento rumo ao descobrimento de outras galáxias no Universo.
Um vídeo publicado na última semana exibe o "unboxing" do enorme, pesado e caro telescópio, expondo a construção do observatório e a dificuldade em movimentá-lo.
O vídeo foi publicado no canal oficial da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e revela parte do processo logístico de transporte do telescópio que partiu da Califórnia e seguiu até à Guiana Francesa, território ultramarino pertencente à França e de onde o observatório será lançado ao espaço.
O equipamento foi aberto em uma sala altamente protegida e contou com a participação de diversos técnicos e engenheiros da ESA durante o processo de abertura da abertura do compartimento de transporte até a montagem no topo do foguete Ariante 5, que será o responsável por colocar o telescópio em órbita a uma distância de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Durante a 'unboxing' é possível notar que todos os funcionários utilizam equipamentos de proteção e tomam bastante cuidado ao manusearem o telescópio, cuidados não são à toa, visto que o projeto todo custo cerca de US$ 10 bilhões e começou a ser idealizado em 1996 contando com a participação de 1.200 pessoas, incluindo técnicos, cientistas e engenheiros.
A expectativa é de que o JSWT contribua grandemente para os avanços da astronomia, contando com uma tecnologia mais avançada que o Hubble, que possui algumas limitações que o impedem de enxergar a luz infravermelha, recurso que é um dos principais pontos fortes do James Webb e ampliará o conhecimento sobre os cosmos.
A expectativa é de que o telescópio seja lançado no dia 18 de dezembro, sendo necessário aguardar no mínimo seis meses para que o observatório alcance o destino e consiga enviar imagens para os pesquisadores. A missão do JSWT deve durar no mínimo cinco anos e devido à distância ele não receberá nenhum tipo de manutenção caso apareça algum defeito.
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